PARIS (Reuters) - Martin Bouygues (PARIS:BOUY), herdeiro de uma das principais famílias industrias da França, precisa decidir nesta terça-feira se vai se desfazer do negócio de telecomunicações, sua principal contribuição ao conglomerado construído por seu pai.
O Conselho da Bouygues vai se reunir ainda nesta terça-feira para discutir o que fontes disseram ser uma oferta de 10 bilhões de euros do grupo europeu Altice. Na realidade, a decisão recai somente sobre Bouygues.
"Ninguém realmente sabe o que se passa na cabeça dele, se vai vender agora", disse uma pessoa a par da situação".
"(Mas) se vender, terá conseguido um preço impressionante para o negócio que ele fundou e que carrega seu nome", disse a fonte sobre a empresa, terceira maior operadora móvel da França.
Martin Bouygues já rejeitou ao menos duas ofertas no ano passado pela unidade que fundou em 1994, insistindo até no mês passado que a Bouygues Telecom pode prosperar sozinha. Uma vez, chegou a rejeitar uma pergunta feita sobre vender o negócio rebatendo o jornalista: "E você, venderia sua esposa?"
(Por Leila Abboud)