SÃO PAULO (Reuters) - O comércio eletrônico no Brasil cresceu 12% no primeiro semestre ante mesma etapa de 2018, para 26,4 bilhões de reais, impulsionado pelas compras de bens não-duráveis, mostrou relatório elaborado pela Ebit|Nielsen.
Segundo o levantamento, o destaque foi a expansão nos pedidos nos segmentos de alimentos e bebidas (82%) e petshop (144%) - ante mesmo período de 2018. O consumidor nessas áreas compram de forma mais frequente do que a média, considerando aqueles que fizeram mais de três compras nos últimos seis meses.
O maior número de pedidos se concentrou nos segmentos perfumaria, cosméticos e saúde; e de moda e acessórios, que juntos somaram 36% do total. Segundo o levantamento, 18,1% dos consumidores fizeram a sua primeira compra online no período.
A facilidade em comprar por dispositivos móveis garantiu altas de 36% no faturamento e de 42% no volume de pedidos nos primeiros seis meses do ano contra igual período de 2018.
Outro destaque do relatório foi que as redes sociais se tornaram o segundo maior motivador de compras (19% das indicações) pelo e-commerce, só atrás dos sites de busca (25%). Dentre as redes sociais, o Facebook (NASDAQ:FB) representa 53% das motivações, seguido por Instagram (32%) e pelo WhatsApp (2%).
O levantamento mostra que 52% dos pagamentos no e-commerce são por meio de cartões de crédito, principalmente à vista, com ticket médio de 338 reais.
(Por Aluísio Alves)