Por Barbara Lewis
LONDRES (Reuters) - Ford, IBM (NYSE:IBM), a fabricante sul-coreana de cátodos LG Chem e a chinesa Huayou Cobalt uniram forças no primeiro projeto de blockchain para monitorar suprimentos de cobalto da República Democrática do Congo.
O piloto, supervisionado pelo grupo de fornecimento responsável RCS Global, busca ajudar os fabricantes a garantirem que o cobalto usado em baterias de íons de lítio não tenha sido extraído por crianças ou usado para alimentar conflitos.
As empresas estão sob pressão de consumidores e investidores para provar que os minerais são adquiridos sem abusos dos direitos humanos, mas rastrear as matérias-primas ao longo da cadeia é um desafio.
O projeto anunciado nesta quarta-feira está em andamento desde dezembro. Começando com o cobalto extraído industrialmente no Congo, ele está monitorando a cadeia até as baterias de íons de lítio usadas nos veículos da Ford.
As reservas de cobalto, que se espera serem necessárias em grandes quantidades para veículos elétricos e dispositivos eletrônicos, estão concentradas no Congo, uma nação volátil e em expansão, que tem sido atormentada pela guerra civil e pela tensão política.
A RCS diz que a plataforma blockchain da IBM pode ser usada para incluir outros minerais e permitir a inclusão de mineradoras artesanais, que os analistas dizem ser o maior problema em relação ao fornecimento ético.