Por Jonathan Stempel
NOVA YORK (Reuters) - Uma juíza dos Estados Unidos desconsiderou grandes partes de um processo que acusa a Zoom Video (NASDAQ:ZM) (SA:Z1OM34) de violar direitos dos usuários ao compartilhar informações deles com Facebook (NASDAQ:FB) (SA:FBOK34), Google (NASDAQ:GOOGL) (SA:GOGL34) e LinkedIn, e de permitir que intrusos invadissem reuniões privadas na plataforma.
A magistrada Lucy Koh desconsiderou várias acusações no processo coletivo, incluindo invasão de privacidade, negligência e violações legislações de defesa dos consumidores e contra hackers da Califórnia.
A juíza afirmou que os queixosos não conseguiram provar que a Zoom compartilhou ou vendeu dados deles sem permissão. Afirmou ainda que a plataforma está "praticamente" imune de acusações sobre conteúdo, no caso das invasões das reuniões.
Os advogados dos queixosos não comentaram o assunto nesta sexta-feira. Um advogado da Zoom também não se manifestou.
A base de usuários da empresa cresceu mais de quatro vezes desde o início do ano passado, impulsionada pela pandemia. O valor da ação da Zoom mais que triplicou desde que a OMS declarou pandemia em 11 de março de 2020. Nesta sexta-feira, o papel exibia queda de 2,8% na Nasdaq.