Por Salvador Rodriguez
SAN FRANCISCO (Reuters) - Diversos líderes do Vale (SA:VALE3) do Silício pediram mais controle de armas depois que uma mulher atirou e feriu, na terça-feira, em três pessoas na sede do YouTube antes de se matar.
Empresas de tecnologia têm evitado o assunto de controle de arma nos Estados Unidos, embora tenham anteriormente adotado posicionamento sobre outros assuntos de destaque, indo de mudança climática e casamento de pessoas do mesmo sexo à reforma abrangente de imigração.
Ao menos três grandes presidentes-executivos levantaram o assunto de controle de armas após o tiroteio.
"Nós não podemos continuar sendo reativos neste assunto, pensando e rezando que não aconteça novamente em nossas escolas, trabalhos, ou áreas em nossas comunidades", tuitou o presidente-executivo do Twitter e da Square (NYSE:SQ), Jack Dorsey. "Passou da hora de envolver nossas políticas."
Na mesma linha de Dorsey estavam os presidentes-executivos do Uber Technologies [UBER.UL], Dara Khosrowshahi, e da Box, Aaron Levie, que, respectivamente, publicaram no Twitter usando #EndGunViolence e #NeverAgain, duas hashtags usadas normalmente no Twitter por apoiadores do controle de armas.
"Em nome do Uber, enviando apoio a todos no YouTube e no Google, e gratidão aos heróicos socorristas", tuitou Khosrowshahi. "Outra tragédia que deveria nos levar novamente a #EndGunViolence (fim de violência com arma)."
Os posts no Twitter na terça-feira poderiam ser uma indicação de que o Vale do Silício pode em breve entrar na discussão sobre a epidemia de assassinatos em massa com armas de fogo nos Estados Unidos.
"Muito triste de ver o tiroteio no YouTube hoje", tuitou Levie na terça-feira. "Nossos pensamentos estão com nossos amigos do Google e suas famílias. #NeverAgain."