👀 Não perca! As ações MAIS baratas para investir agoraVeja as ações baratas

Novas formas para acordos com startups

Publicado 23.08.2021, 14:03
© Reuters.  Novas formas para acordos com startups
CVCB3
-
BMGB4
-

Uma tendência dentro das empresas para se aproximarem cada vez mais das startups e capturarem ideias inovadoras tem sido a criação do chamado Corporate Venture Capital (CVC (SA:CVCB3)) - semelhante aos fundos de Venture Capital. A diferença é que eles são formados com o capital de uma empresa que tem objetivos de buscar soluções para problemas internos. A ideia é descobrir tecnologias disruptivas e ideais para o negócio e, ao mesmo tempo, ganhar dinheiro com o crescimento da startup.

A ArcelorMittal, por exemplo, lançou em maio deste ano o Açolab Ventures, um CVC com orçamento de R$ 110 milhões para investir em até 15 startups em quatro anos, afirma Paula Harraca, diretora de Estratégia, ESG, Inovação e Transformação do Negócio da companhia na América Latina e Mineração Brasil.

O grupo siderúrgico ficou em segundo lugar no ranking da "100 Open Corps" pelo segundo ano consecutivo.

"Estamos procurando startups mais maduras, com soluções já validadas para melhorar nossa competitividade e sustentabilidade", diz Paula.

Segundo ela, o objetivo do CVC é acelerar startups e pequenas empresas inovadoras no Brasil e na América Latina. "Queremos desenvolver novos produtos, soluções e serviços e explorar novas fronteiras e novos mercados."

A executiva conta que, desde 2018, a ArcelorMittal já investiu R$ 50 milhões em startups e já analisou mais de 7 mil empresas.

União de forças

Outro que seguiu a estratégia foi o BMG (SA:BMGB4). O grupo mineiro, que se manteve entre as três empresas com mais parcerias com startups nos últimos três anos, também tem um CVC para encontrar soluções nas suas áreas de atuação que vão do setor financeiro ao agronegócio e logística.

Nos últimos anos, a empresa investiu em mais de 80 startups.

"Temos de tentar unir forças. Assim como a startup, a grande empresa tem suas vantagens (como a estrutura para apoiar projeto)", diz o presidente do BMG Uptech (o braço de inovação do Grupo BMG), Rodolfo Santos.

Além do CVC, um outro instrumento que começa a ganhar força dentro das empresas é o Corporate Venture Bulding (CVB), de acordo com o sócio e cofundador da The Bakery no Brasil, Felipe Novaes.

O CVB é uma empresa que investe, constrói e desenvolve startups para grandes corporações. "Essa startup pode ser criada do zero ou a partir de um projeto existente."

Com conexões em universidades, startups e fundos de investimentos, a The Bakery - presente em 16 países - faz esse tipo de trabalho de forma industrial e rápida. No momento, a empresa tem dez startups em processo de construção para grandes empresas.

"Uma venture building constrói ou mata negócios de uma maneira mais eficiente, uma vez que diminui a curva de aprendizado dos empreendedores e interrompe o desembolso caso a ideia se mostre, de fato, inviável. Com isso, usa menos dinheiro do caixa das empresas no médio e longo prazos", explica Rodrigo de Alvarenga, chefe de CVB e CVC da The Bakery. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Últimos comentários

Instale nossos aplicativos
Divulgação de riscos: Negociar instrumentos financeiros e/ou criptomoedas envolve riscos elevados, inclusive o risco de perder parte ou todo o valor do investimento, e pode não ser algo indicado e apropriado a todos os investidores. Os preços das criptomoedas são extremamente voláteis e podem ser afetados por fatores externos, como eventos financeiros, regulatórios ou políticos. Negociar com margem aumenta os riscos financeiros.
Antes de decidir operar e negociar instrumentos financeiros ou criptomoedas, você deve se informar completamente sobre os riscos e custos associados a operações e negociações nos mercados financeiros, considerar cuidadosamente seus objetivos de investimento, nível de experiência e apetite de risco; além disso, recomenda-se procurar orientação e conselhos profissionais quando necessário.
A Fusion Media gostaria de lembrar que os dados contidos nesse site não são necessariamente precisos ou atualizados em tempo real. Os dados e preços disponíveis no site não são necessariamente fornecidos por qualquer mercado ou bolsa de valores, mas sim por market makers e, por isso, os preços podem não ser exatos e podem diferir dos preços reais em qualquer mercado, o que significa que são inapropriados para fins de uso em negociações e operações financeiras. A Fusion Media e quaisquer outros colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo não são responsáveis por quaisquer perdas e danos financeiros ou em negociações sofridas como resultado da utilização das informações contidas nesse site.
É proibido utilizar, armazenar, reproduzir, exibir, modificar, transmitir ou distribuir os dados contidos nesse site sem permissão explícita prévia por escrito da Fusion Media e/ou de colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo. Todos os direitos de propriedade intelectual são reservados aos colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo e/ou bolsas de valores que fornecem os dados contidos nesse site.
A Fusion Media pode ser compensada pelos anunciantes que aparecem no site com base na interação dos usuários do site com os anúncios publicitários ou entidades anunciantes.
A versão em inglês deste acordo é a versão principal, a qual prevalece sempre que houver alguma discrepância entre a versão em inglês e a versão em português.
© 2007-2024 - Fusion Media Limited. Todos os direitos reservados.