Por Michael Elkins
O Warner Music Group (NASDAQ:WMG), selo por trás de artistas como Ed Sheeran, Lizzo Cardi B e Bruno Mars, anunciou na quarta-feira, 29, que demitirá 4% dos seus colaboradores, ou 270 funcionários, em todo o mundo, além de reduzir os gastos discricionários no futuro próximo.
Robert Kyncl, que assumiu o cargo de CEO da WMG recentemente, informou a equipe, por meio de um memorando interno, que “estamos realocando recursos para novas habilidades, visando o desenvolvimento de artistas e compositores, além de novas iniciativas tecnológicas”. Cerca de 6.200 colaboradores trabalhavam na Warner Music em setembro passado, de acordo com seu relatório anual.
Depois de substituir Stephen Cooper como chefe da gravadora em 1º de janeiro, Kyncl passou a se concentrar em tecnologia, com base em sua experiência no Google (NASDAQ:GOOGL), onde construiu relacionamentos comerciais com criadores on-line e procurou garantir que a plataforma de vídeo e música da empresa se tornasse o principal meio de monetização desses profissionais.
“Em minhas discussões com a liderança da empresa, chegamos à conclusão de que, para aproveitarmos as oportunidades pela frente, precisaríamos fazer algumas escolhas difíceis para evoluir”, explicou Kyncl no memorando. O novo chefe da Warner Music também insistiu que os cortes de postos de trabalho não eram simplesmente um corte de custos para melhorar os resultados financeiros da empresa, mas parte de um esforço para utilizar novas tecnologias e promover o crescimento.
A Warner Music teve um boom de receita durante o período de isolamento da pandemia. No entanto, a indústria musical vem enfrentando dificuldades com o aumento da inflação, devido à pressão no orçamento dos consumidores, o que fez com que as ações da WMG recuassem mais de 7% este ano.