WASHINGTON (Reuters) - O YouTube anunciou nesta quarta-feira que bloqueará qualquer conteúdo antivacina, indo além da Covid-19 e incluindo todo conteúdo que alegar que vacinas causam efeitos de saúde crônicos ou que contenham desinformação sobre as substâncias das vacinas.
A empresa de vídeos digitais da Alphabet (NASDAQ:GOOGL) (SA:GOGL35) também está barrando ativistas antivacina destacados e desligando vários canais, noticiou o jornal Washington Post nesta quarta-feira, incluindo Robert F. Kennedy Jr. e Joseph Mercola, figuras do movimento antivacina há tempos.
A medida chega no momento em que o YouTube e outros gigantes da tecnologia, como Facebook (NASDAQ:FB) (SA:FBOK34) e Twitter (NYSE:TWTR) (SA:TWTR34), são criticados por não fazerem o bastante para deter a disseminação de informações de saúde falsas.
Na terça-feira, os canais em alemão da emissora russa RT de apoio estatal foram apagados da plataforma, que disse que estes violaram sua política de desinformação sobre Covid-19.
Nesta quarta-feira, a Rússia qualificou a medida como uma "agressão de informação inédita" e ameaçou bloquear o YouTube.
(Por Susan Heavey em Washington e Sheila Dang em Dallas)