Preocupação com reflexos de decisão de Dino no sistema financeiro derruba ações de bancos
Investing.com — A Ashland Global Holdings Inc. (NYSE:ASH) reportou resultados decepcionantes no segundo trimestre, com lucro por ação (LPA) e receita abaixo das expectativas dos analistas. A empresa registrou um LPA de US$ 0,99, ficando aquém da previsão de US$ 1,14, enquanto a receita atingiu US$ 479 milhões, abaixo dos US$ 513 milhões esperados. Após o anúncio dos resultados, as ações da Ashland caíram 7,65%, fechando em US$ 54,39, mais próximo da mínima de 52 semanas de US$ 45,21.
Principais destaques
- O LPA e a receita da Ashland no 2º tri ficaram abaixo das previsões dos analistas.
- As ações caíram 7,65% após a divulgação dos resultados.
- As vendas orgânicas diminuíram 5% em comparação ao ano anterior.
- A empresa concluiu um plano de reestruturação de US$ 30 milhões antes do cronograma previsto.
- Revisou a projeção de vendas para o ano completo para US$ 1.825-1.900 milhões.
Desempenho da empresa
O desempenho da Ashland no segundo trimestre de 2025 foi marcado por uma queda nos principais indicadores financeiros. As vendas caíram 17% em comparação ao ano anterior, com as vendas orgânicas diminuindo 5%. A empresa reportou um EBITDA ajustado de US$ 108 milhões, 14% menor que no ano anterior. Apesar dessas quedas, a Ashland conseguiu melhorar sua margem de EBITDA ajustado em 60 pontos base, para 22,5%.
Destaques financeiros
- Receita: US$ 479 milhões, queda de 17% em relação ao ano anterior
- Lucro por ação: US$ 0,99, queda de 22% em relação ao ano anterior
- EBITDA ajustado: US$ 108 milhões, queda de 14% em relação ao ano anterior
- Liquidez: Mais de US$ 700 milhões
- Alavancagem líquida: 2,8x
Resultados vs. previsões
O LPA real da Ashland de US$ 0,99 ficou US$ 0,15 abaixo da previsão de US$ 1,14. A receita também ficou aquém das expectativas, US$ 34 milhões abaixo dos US$ 513 milhões previstos. Isso marca uma diferença significativa, já que o LPA da empresa caiu 22% em relação ao ano anterior.
Reação do mercado
Após a divulgação dos resultados, o preço das ações da Ashland caiu 7,65%, fechando em US$ 54,39. Essa queda reflete a decepção dos investidores com o desempenho da empresa e posiciona a ação mais próxima de sua mínima de 52 semanas de US$ 45,21. O declínio se destaca em relação às tendências mais amplas do mercado, indicando preocupações específicas com a Ashland.
Perspectivas e orientações
A Ashland revisou sua projeção de vendas para o ano completo para uma faixa de US$ 1.825-1.900 milhões e a projeção de EBITDA ajustado para US$ 400-420 milhões. A empresa prevê um crescimento estável no volume de vendas orgânicas e espera um quarto trimestre mais forte em comparação ao terceiro. A Ashland mantém o foco na gestão de custos e melhorias de produtividade.
Comentários da diretoria
O CEO Guillermo Novo enfatizou a adaptabilidade da empresa e o compromisso com a criação de valor a longo prazo, afirmando: "Nossa capacidade de adaptar e executar com disciplina e prudência será fundamental para navegar no curto prazo e criar valor a longo prazo". Ele também destacou os esforços contínuos de reestruturação, observando: "Estamos acelerando a reestruturação e os ganhos de produtividade para melhorar nosso mix de negócios e aumentar a lucratividade".
Riscos e desafios
- Redução do sentimento do consumidor em mercados-chave, impactando a demanda.
- Pressões competitivas na China e mercados de exportação.
- Incertezas tarifárias afetando a dinâmica do comércio global.
- Desafios no mercado de intermediários.
- Demanda fraca na Europa e América do Norte.
Perguntas e respostas
Durante a teleconferência de resultados, analistas questionaram sobre o impacto das tarifas nas vendas dos EUA e da China, desafios no segmento de ativos biofuncionais e expectativas para estoque e capital de giro. Os executivos forneceram insights sobre a demanda do mercado e a dinâmica dos clientes, abordando preocupações sobre o posicionamento estratégico da empresa.
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