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A Caesarstone Ltd (CSTE) divulgou seus resultados do segundo trimestre de 2025, revelando um prejuízo maior que o esperado e uma queda significativa na receita. A empresa registrou um prejuízo líquido diluído ajustado por ação de US$ 0,33, abaixo da previsão de US$ 0,17. A receita caiu para US$ 101,1 milhões, uma redução em relação aos US$ 119,4 milhões do ano anterior, e abaixo dos US$ 109,8 milhões esperados. Após a divulgação dos resultados, a ação caiu 6,78% na pré-abertura do mercado, fechando em US$ 1,65. Posteriormente, caiu ainda mais para US$ 1,5, aproximando-se de sua mínima de 52 semanas.
Principais destaques
- O LPA ficou US$ 0,16 abaixo das previsões, refletindo os desafios contínuos de lucratividade.
- A receita diminuiu 15,6% em comparação ao ano anterior, abaixo das expectativas.
- O preço da ação caiu 6,78% na pré-abertura e continuou em queda após o fechamento do mercado.
- A empresa continua com a otimização de custos, alcançando US$ 55 milhões em economias desde 2022.
- Expansão da inovação de produtos com foco no desenvolvimento de porcelana.
Desempenho da empresa
A Caesarstone enfrentou um trimestre desafiador enquanto continua a navegar em um ambiente de mercado difícil. A receita diminuiu significativamente na maioria das regiões, com quedas notáveis nos EUA e na Austrália. Apesar desses desafios, a empresa está avançando com sua transformação estratégica, concentrando-se na otimização de custos e inovação de produtos para recuperar a lucratividade.
Destaques financeiros
- Receita: US$ 101,1 milhões, queda em relação aos US$ 119,4 milhões do ano anterior
- Lucro por ação: -US$ 0,33, comparado a -US$ 0,14 no ano anterior
- Margem bruta: 19,6%, queda em relação aos 22,9%
- EBITDA ajustado: Prejuízo de US$ 6,4 milhões, comparado a um prejuízo de US$ 0,1 milhão no ano passado
- Posição de caixa: US$ 75,6 milhões, Caixa líquido: US$ 72,4 milhões, Dívida total: US$ 3,2 milhões
Resultados vs. previsões
O lucro por ação da Caesarstone ficou abaixo das expectativas em US$ 0,16, e a receita ficou US$ 8,7 milhões abaixo das previsões. A surpresa no LPA foi de -94,12%, destacando a dificuldade da empresa em atingir metas financeiras em meio à queda nas vendas e pressões sobre as margens.
Reação do mercado
A ação reagiu negativamente aos resultados abaixo do esperado, caindo 6,78% na pré-abertura do mercado. Posteriormente, caiu para US$ 1,5, próximo à sua mínima de 52 semanas de US$ 1,48. Esse movimento reflete as preocupações dos investidores sobre a trajetória financeira da empresa e sua capacidade de atingir seus objetivos estratégicos.
Perspectivas e orientações
Olhando para o futuro, a Caesarstone espera enfrentar impactos contínuos de tarifas sobre produtos nos EUA, com potenciais aumentos de 15-25%. A empresa está avaliando ações de preços para proteger as margens e está confiante em alcançar maior lucratividade à medida que os volumes melhorarem. Planeja continuar com iniciativas de transformação estratégica e expandir sua oferta de produtos.
Comentários da diretoria
O CEO Yoshiran enfatizou o compromisso da empresa em alinhar sua estrutura de custos às condições do mercado, afirmando: "Estamos tomando ações decisivas para alinhar nossa estrutura de custos e melhorar a lucratividade". O CFO Nahum Trost destacou a resiliência financeira da empresa, observando: "Nosso balanço nos proporciona a flexibilidade financeira para navegar em dificuldades de curto prazo".
Riscos e desafios
- Contínua queda de receita em mercados-chave como EUA e Austrália
- Pressão sobre as margens brutas devido a níveis de produção mais baixos e preços competitivos
- Potenciais efeitos adversos de conflitos regionais, particularmente em Israel
- Impactos tarifários sobre produtos dos EUA podem pressionar ainda mais a lucratividade
- A necessidade de controle contínuo de despesas e transformação estratégica
Perguntas e respostas
Durante a teleconferência de resultados, analistas questionaram o impacto dos casos de sílica na demanda dos EUA, que a empresa afirmou não ter evidências de afetar as vendas. Também foram levantadas preocupações sobre a queda da margem bruta, atribuída a níveis de produção mais baixos e conflitos regionais. A empresa reiterou seu compromisso com o controle rigoroso de despesas e iniciativas estratégicas.
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