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A JBS NV divulgou seus resultados do segundo trimestre de 2025, demonstrando um forte desempenho com lucro por ação (LPA) de US$ 0,50, superando a previsão de US$ 0,39 em 28,17%. Apesar dessa superação nos lucros, a receita da empresa ficou abaixo das expectativas, atingindo US$ 20,64 bilhões em comparação aos US$ 21,47 bilhões previstos. Após a divulgação dos resultados, as ações da JBS caíram 3,26% para US$ 14,04 na pré-abertura do mercado, refletindo um sentimento misto dos investidores.
Principais destaques
- O LPA da JBS superou as expectativas em 28,17%.
- A receita ficou abaixo das previsões, impactando a confiança dos investidores.
- O preço das ações caiu 3,26% na pré-abertura do mercado.
- Forte desempenho em alimentos processados e operações na Austrália.
- Investimentos contínuos em instalações e inovação de produtos.
Desempenho da empresa
A JBS demonstrou desempenho robusto no 2º tri de 2025, alcançando vendas líquidas recordes de US$ 21 bilhões, marcando um aumento de 9% em relação ao ano anterior. O EBITDA ajustado da empresa foi de US$ 1,8 bilhão, com margem de 8,4%. Esse crescimento é atribuído a investimentos estratégicos em inovação de produtos e expansão de seu portfólio de alimentos processados, que deve gerar margens de dois dígitos.
Destaques financeiros
- Receita: US$ 21 bilhões, aumento de 9% em relação ao ano anterior
- Lucro por ação: US$ 0,50, superando a previsão de US$ 0,39
- Lucro líquido: US$ 528 milhões
- Retorno sobre o patrimônio: 25,7%
- Retorno sobre o capital investido: 17%
Resultados vs. previsões
O LPA real da JBS de US$ 0,50 superou a previsão de US$ 0,39, representando uma surpresa significativa de 28,17%. No entanto, a receita de US$ 20,64 bilhões ficou abaixo dos US$ 21,47 bilhões esperados, resultando em uma surpresa negativa de 3,87%. Esse resultado misto reflete os desafios contínuos da empresa em certos segmentos, apesar do forte desempenho geral.
Reação do mercado
Após o anúncio dos resultados, o preço das ações da JBS caiu 3,26% na pré-abertura do mercado para US$ 14,04. Essa queda reflete a preocupação dos investidores com a receita abaixo do esperado, apesar da superação do LPA. A ação permanece dentro de sua faixa de 52 semanas, com máxima de US$ 15,12 e mínima de US$ 12,83.
Perspectivas e orientações
Olhando para o futuro, a JBS está otimista, com expectativas de normalização das margens de suínos a partir do 3º tri de 2025 e melhoria gradual no ciclo de bovinos até 2027-2028. A empresa continua investindo em alimentos processados e produtos de valor agregado, visando margens de dois dígitos em seus negócios na Austrália. A JBS mantém disciplina financeira com meta de alavancagem abaixo de 2,5x.
Comentários da diretoria
"Vemos um caminho claro para a criação de valor a longo prazo, ancorado em excelência operacional, diversificação, inovação, produtos de valor agregado e marcas fortes", afirmou Gilberto Tomazoni, CEO Global. Wesley Bacistofilio, CEO da JBS USA, destacou: "Acreditamos que os mercados e categorias em que estamos investindo devem ter margens de dois dígitos mais altas, em torno de 15%."
Riscos e desafios
- Ciclo desfavorável do gado pressionando o negócio de carne bovina nos EUA.
- Restrições comerciais afetando temporariamente as operações de suínos.
- Gripe aviária impactando as operações no Ceará.
- Incertezas econômicas globais influenciando a demanda por proteínas.
- Potenciais interrupções na cadeia de suprimentos afetando a produção.
Perguntas e respostas
Durante a teleconferência de resultados, analistas questionaram sobre o impacto das tarifas da carne bovina brasileira no mercado americano e as estratégias de hedge da empresa. Outras perguntas focaram no efeito da gripe aviária nas operações do Ceará, na estratégia de crescimento para alimentos processados e na dinâmica dos mercados de carne bovina e suína.
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