Calendário Econômico: Inflação no Brasil, EUA dá tom em semana de balanços na B3
A Parker-Hannifin Corporation (NYSE:PH) reportou um forte encerramento para seu ano fiscal de 2025, superando as expectativas de lucros com um LPA de US$ 7,15 contra uma previsão de US$ 7,11. A empresa também excedeu as projeções de receita, reportando US$ 5,2 bilhões em comparação aos US$ 5,11 bilhões esperados. Este desempenho positivo levou a um aumento de 5,43% nas ações no pré-mercado, alcançando US$ 735.
Principais destaques
- O LPA do 4º tri de 2025 da Parker-Hannifin de US$ 7,15 superou as previsões em 0,56%.
- A receita para o trimestre foi de US$ 5,2 bilhões, superando as expectativas em 1,76%.
- O preço das ações subiu 5,43% nas negociações de pré-mercado.
- A empresa anunciou a aquisição da Curtis Instruments, fortalecendo seu portfólio de eletrificação.
- A Parker-Hannifin projeta um crescimento orgânico total de 3% para o ano fiscal de 2026.
Desempenho da empresa
A Parker-Hannifin alcançou um ano fiscal recorde em 2025, com vendas totais atingindo US$ 19,9 bilhões. A empresa manteve margens robustas, com uma margem operacional ajustada por segmento de 26,1% e uma margem EBITDA ajustada de 26,4%. O fluxo de caixa operacional alcançou um recorde de US$ 3,8 bilhões, destacando a forte saúde financeira da empresa. O ano fiscal registrou um crescimento de 7% no LPA ajustado, refletindo o sólido desempenho da Parker-Hannifin em meio à recuperação dos mercados industriais.
Destaques financeiros
- Receita: US$ 5,2 bilhões, acima dos US$ 5,11 bilhões previstos.
- Lucro por ação: US$ 7,15, superando a previsão de US$ 7,11.
- Margem operacional ajustada por segmento: 26,9% para o 4º tri.
- Lucro líquido ajustado: US$ 992 milhões para o 4º tri.
Resultados vs. previsões
O LPA da Parker-Hannifin de US$ 7,15 superou a previsão em 0,56%, enquanto a receita excedeu as expectativas em 1,76%. Isso marca a continuação da tendência da empresa de superar as estimativas de mercado, impulsionada por forte execução operacional e aquisições estratégicas.
Reação do mercado
Após o anúncio dos resultados, as ações da Parker-Hannifin dispararam 5,43% nas negociações de pré-mercado, atingindo US$ 735. Este aumento posiciona a ação próxima à sua máxima de 52 semanas de US$ 745,35, indicando forte confiança dos investidores nas perspectivas futuras da empresa.
Perspectivas e orientações
Para o ano fiscal de 2026, a Parker-Hannifin prevê um crescimento orgânico total de 3%, com o setor aeroespacial esperando crescer 8% e os setores industriais mostrando crescimento de baixo dígito único. A empresa projeta um LPA ajustado de US$ 28,90, representando um crescimento de 6%. O fluxo de caixa livre está projetado entre US$ 3-4 bilhões, com foco na expansão de margens e aquisições estratégicas.
Comentários da diretoria
Jenny Farmateer, CEO da Parker-Hannifin, expressou otimismo sobre a trajetória da empresa, afirmando: "É hora de um retorno industrial". Ela destacou a estratégia de preços da empresa como um forte impulsionador de desempenho, acrescentando: "Preços são um músculo forte para nós". Farmateer também observou o sentimento positivo entre distribuidores e alta atividade de cotações, apesar de atrasos nas decisões de projetos devido a incertezas relacionadas a tarifas e taxas de juros.
Riscos e desafios
- Incertezas sobre tarifas e taxas de juros podem atrasar decisões de projetos.
- Custos de reestruturação devem aumentar de US$ 50 milhões no ano fiscal de 2025 para US$ 70 milhões no ano fiscal de 2026.
- O setor de transporte deve experimentar um declínio de médio dígito único.
- A integração de aquisições, como a Curtis Instruments, pode apresentar desafios operacionais.
- Condições econômicas globais e flutuações no orçamento de defesa podem impactar o crescimento.
Perguntas e respostas
Durante a teleconferência de resultados, analistas questionaram sobre a integração da Meggitt e as sinergias esperadas. A administração confirmou que US$ 50 milhões em sinergias permanecem, enfatizando os benefícios estratégicos da aquisição. As perguntas também focaram no impacto de fatores macroeconômicos nos cronogramas de projetos, com executivos reconhecendo os desafios, mas mantendo-se confiantes na estratégia de longo prazo da empresa.
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