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A Russel Metals Inc. divulgou seus resultados do 2º tri de 2025, revelando um LPA de US$ 1,07, superando a previsão de US$ 1,03, marcando uma surpresa positiva de 3,88%. No entanto, a receita ficou abaixo das expectativas, chegando a US$ 1,21 bilhão contra uma previsão de US$ 1,25 bilhão, uma queda de 3,2%. Apesar da superação do LPA, a ação da empresa caiu 2,18% nas negociações após o fechamento, refletindo preocupações dos investidores com a queda na receita e condições mais amplas do mercado.
Principais destaques
- LPA superou as expectativas em 3,88%.
- Receita ficou abaixo das previsões em 3,2%.
- Ação caiu 2,18% após divulgação dos resultados.
- Forte desempenho em metais não ferrosos, agora representando 11% das receitas.
- Expansão no mercado dos EUA continua, agora com 44% das receitas do ano até o momento.
Desempenho da empresa
A Russel Metals demonstrou desempenho robusto no 2º tri de 2025, alcançando sua maior receita trimestral em mais de dois anos, com US$ 1,2 bilhão. Isso representa um aumento de 3% em relação ao trimestre anterior. O EBITDA da empresa atingiu US$ 108 milhões, o mais alto desde o início de 2023, indicando gestão eficaz de custos e eficiência operacional. As margens brutas melhoraram em 180 pontos base, enquanto as margens de EBITDA aumentaram em 160 pontos base, demonstrando maior lucratividade.
Destaques financeiros
- Receita: US$ 1,2 bilhão, alta de 3% em relação ao trimestre anterior.
- Lucro por ação: US$ 1,07, uma surpresa de 3,88% acima da previsão.
- EBITDA: US$ 108 milhões, o mais alto desde o início de 2023.
- Margens brutas aumentaram em 180 pontos base.
- Retorno sobre capital investido: 20% anualizado.
Resultados vs. previsões
A Russel Metals reportou um LPA de US$ 1,07, superando a previsão de US$ 1,03, resultando em uma surpresa positiva de 3,88%. No entanto, a receita de US$ 1,21 bilhão ficou abaixo dos US$ 1,25 bilhão esperados, marcando uma queda de 3,2%. Este desempenho misto reflete tanto eficiência operacional quanto desafios em atingir as metas de receita.
Reação do mercado
Apesar da superação do LPA, a ação da Russel Metals caiu 2,18% nas negociações após o fechamento, fechando em US$ 42,72. Esta queda pode ser atribuída à receita abaixo do esperado e tendências mais amplas do mercado, já que a ação permanece dentro de sua faixa de 52 semanas de US$ 34,62 a US$ 46,87. A reação do mercado indica um sentimento cauteloso dos investidores em meio a preocupações com o crescimento da receita.
Perspectivas e orientações
Olhando para o futuro, a Russel Metals projeta demanda estável no 3º tri de 2025, com exploração contínua de fusões e aquisições. A empresa prevê potencial otimização de capital de US$ 30-50 milhões da aquisição da Samuels e mantém o foco na expansão de seu portfólio de metais não ferrosos. As orientações para os próximos trimestres incluem previsões de LPA variando de US$ 0,55 a US$ 0,70 e projeções de receita entre US$ 817,47 milhões e US$ 914,78 milhões.
Comentários dos executivos
- Marty Djarowski enfatizou a adaptabilidade da empresa no fornecimento de materiais, afirmando: "Somos bastante adaptáveis quanto à origem e como estamos obtendo material."
- John Reed destacou a necessidade de clareza no setor, dizendo: "O que estamos buscando e o que nosso setor precisa é realmente de alguma certeza e clareza."
- Djarowski também apontou a flexibilidade estratégica da empresa, observando: "Temos muita munição para fazer coisas de forma oportunista."
Riscos e desafios
- Interrupções na cadeia de suprimentos podem afetar a disponibilidade e custos dos materiais.
- Incertezas tarifárias podem afetar estratégias de fornecimento e precificação.
- Desacelerações sazonais no 3º tri podem impactar o crescimento da receita.
- Dificuldades no setor agrícola podem afetar a demanda por produtos relacionados.
- Pressões macroeconômicas podem influenciar as condições gerais do mercado.
Perguntas e respostas
Durante a teleconferência de resultados, analistas questionaram sobre a resposta da empresa às incertezas tarifárias e seu pipeline de fusões e aquisições. Os executivos confirmaram um forte pipeline e explicaram a dinâmica das margens, destacando a flexibilidade da empresa nas estratégias de fornecimento e precificação.
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