Por Jamie Freed e Stanley Widianto
SYDNEY/JACARTA (Reuters) - O conturbado histórico de segurança da aviação na Indonésia está de novo em cena após uma aeronave da companhia Sriwijaya Air que levava 62 pessoas cair no Mar de Java minutos depois de decolar no sábado, marcando o terceiro grande desastre de aviação comercial no país em seis anos.
Antes do acidente havia 697 fatalidades na Indonésia na última década, incluindo aeronaves militares e particulares, o que faz do país o detentor do mercado de aviação mais perigoso do mundo - à frente de Rússia, Irã e Paquistão - de acordo com o banco de dados da Rede de Segurança de Aviação.
O acidente da Sriwijaya com um Boeing Co (NYSE:BA) (SA:BOEI34) 737-500 segue a perda de um 737 MAX da Lion air em outubro de 2018, que contribuiu para a suspensão do uso do modelo e do acidente com um A320 da Airbus SE (PA:AIR) da Air Indonesia em dezembro de 2014.
O acidente da Lion Air, que matou 189 pessoas, foi uma exceção, já que revelou principalmente questões fundamentais com o modelo aeronáutico da Boeing e provocou uma crise mundial de segurança para a empresa. Mesmo excluindo as mortes desse acidente, a Indonésia ainda supera a Rússia no ranking se não houver sobreviventes no acidente de sábado.
(Por Jamie Freed em Sydney e Stanley Widianto em Jacarta; Reportagem adicional de Matthew Tostevin em Bangcoc)