(Reuters) - A agência de espionagem militar da Ucrânia reivindicou nesta quarta-feira a responsabilidade pelo assassinato de um parlamentar apoiado pela Rússia com um carro-bomba -- na cidade ocupada de Luhansk, no leste do país, em uma operação que, segundo a agência, foi conduzida com as forças de resistência locais.
Mikhail Filiponenko, um parlamentar em uma assembleia local instalada pela Rússia, era ativo no movimento separatista pró-russo de Luhansk desde 2014. Ele atuou como um dos principais comandantes do exército da chamada República Popular de Luhansk.
A agência disse que Filiponenko foi eliminado em uma explosão no início da manhã. Ele morreu no local, acrescentou no aplicativo de mensagens Telegram.
A agência o acusou de organizar cativeiros para civis e prisioneiros de guerra na região de Luhansk. "O próprio Filiponenko torturava brutalmente as pessoas", disse a agência, sem dar detalhes.
(Por Felix Light (BVMF:LIGT3) e Yuliia Dysa)