Por Nathan Layne e Joseph Ax
CUTHBERT (Reuters) - O controle do Senado dos Estados Unidos --e com ele, o provável destino da agenda legislativa do presidente eleito Joe Biden-- estará na votação de terça-feira, quando os eleitores da Geórgia decidirem as eleições de segundo turno.
A campanha de alto risco que se desenrolou desde 3 de novembro, quando Biden derrotou o presidente Donald Trump na eleição presidencial, destruiu os recordes de gastos e estimulou uma participação sem precedentes. Grupos políticos inundaram o Estado do sul com um tsunami de propaganda na televisão.
Biden, um democrata, e Trump, um republicano, farão uma visita na segunda-feira, destacando os interesses políticos das disputas.
Se um ou ambos os senadores republicanos em exercício --David Perdue e Kelly Loeffler-- vencerem na terça-feira, seu partido manterá uma maioria estreita, dando efetivamente aos republicanos do Senado a capacidade de bloquear os objetivos mais ambiciosos de Biden.
Uma varredura democrata produziria uma divisão 50-50, com a vice-presidente eleita, Kamala Harris, segurando o desempate que determina o controle.
O democrata Jon Ossoff, um documentarista, está desafiando Perdue, enquanto o reverendo Raphael Warnock, pastor titular da histórica Igreja Negra Ebenezer Baptist Church em Atlanta, enfrentará Loeffler.
A estreita vitória de Biden na Geórgia em novembro --a primeira em uma geração de um candidato presidencial democrata-- completou a mudança do Estado de um reduto republicano para um campo de batalha ferozmente competitivo.