EUA enviam 3 navios de guerra para região próxima à Venezuela

Publicado 20.08.2025, 09:06
© Reuters.  EUA enviam 3 navios de guerra para região próxima à Venezuela

O governo de Donald Trump (Partido Republicano) disse que os Estados Unidos vão enviar, em até 36 horas, 3 navios de guerra para a costa venezuelana. A medida faz parte do esforço norte-americano para combater o narcotráfico na América Latina.

Segundo fontes ligadas à Casa Branca, cerca de 4.000 marinheiros e fuzileiros navais devem ser empregados na missão. As informações são da Reuters e da AP (Associated Press).

De acordo com um funcionário do governo norte-americano, que falou sob condição de anonimato, os EUA vão mobilizar aviões espiões P-8 e pelo menos 1 submarino de ataque. A operação, que será realizada em espaço aéreo e águas internacionais, deve se estender por vários meses.

Os 3 navios de guerra são o USS Gravely, o USS Jason Dunham e o USS Sampson.

Os meios navais poderão ser usados não apenas em operações de inteligência e vigilância, mas também como plataforma de lançamento para ataques direcionados, caso essa decisão seja tomada, acrescentou a fonte.

A secretária de imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt, disse em entrevista a jornalistas na 3ª feira (19.ago.2025) que o governo do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro (Partido Socialista Unido da Venezuela, esquerda), não é legítimo.

“O presidente Trump tem sido claro e consistente. Ele está preparado para usar toda a força norte-americana para impedir a entrada de drogas nos EUA e levar os responsáveis à Justiça”, declarou Leavitt.

“O regime de Maduro não é legítimo, é um cartel narcoterrorista. Maduro não é um presidente legítimo, é um fugitivo”, declarou.

Em 7 de agosto, os Estados Unidos aumentaram para US$ 50 milhões a recompensa por informações que levem à prisão ou condenação de Maduro. O governo Trump afirmou que o presidente venezuelano representa uma ameaça à segurança nacional dos EUA.

O governo norte-americano acusa Maduro de conspiração com o narcoterrorismo, de importar cocaína e de usar e transportar armas e explosivos em apoio a crimes de tráfico de drogas. O presidente venezuelano também é acusado de integrar um grupo criminoso chamado “Cartel de Los Soles”.

A procuradora-geral norte-americana, Pamela Bondi, disse que os EUA já apreenderam mais de US$ 700 milhões em bens ligados ao venezuelano, incluindo 2 jatos particulares e 9 veículos. Também foram interceptadas 30 toneladas de cocaína atribuídas a Maduro e seus aliados. Parte da droga estaria misturada com fentanil, segundo Bondi.

Em resposta às movimentações dos EUA, e antes mesmo do anúncio do envio dos navios de guerra, Maduro convocou, na 2ª feira (18.ago), cerca de 4,5 milhões de milicianos em um plano para “garantir a cobertura do território nacional” por meio da presença de grupos armados.

O presidente venezuelano determinou uma série de tarefas diante do que chamou de “renovação das ameaças extravagantes e bizarras” dos Estados Unidos contra o seu governo.

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