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Caminhoneiros na Colômbia iniciaram protestos devido a um recente aumento nos preços do diesel, causando perturbações significativas nas principais cidades do país e ameaçando o abastecimento de combustível.
Os protestos, que começaram no sábado, levaram a bloqueios de estradas que estão impactando as operações da empresa estatal de petróleo, Ecopetrol.
Os caminhoneiros estão protestando contra um aumento de 1.904 pesos colombianos (cerca de 45 centavos de dólar) por galão no preço do diesel, o que, segundo eles, afetará negativamente os custos logísticos e a competitividade do país.
Embora a Associação Nacional de Transportadores (ANT) não tenha convocado uma greve nacional, expressou apoio às ações dos caminhoneiros.
A ANT citou decisões governamentais inadequadas nos últimos dois anos como motivo dos protestos, enfatizando a necessidade dos transportadores de fazer suas vozes serem ouvidas além do diálogo.
O presidente Gustavo Petro mantém que o aumento de preço é justificado, afirmando que os subsídios aos preços do diesel não deveriam ter existido e declarando que o país não sucumbirá a bloqueios.
O Ministro das Finanças, Ricardo Bonilla, defendeu o aumento de preços, explicando na terça-feira que os preços do diesel foram mantidos artificialmente em uma média de cerca de 9.065 pesos por galão por mais de quatro anos. Ele também destacou que os subsídios governamentais, que custam 1 trilhão de pesos por mês, são insustentáveis.
A Ecopetrol alertou que a produção de hidrocarbonetos pode ser afetada nos próximos dias, potencialmente levando a problemas no abastecimento de combustível. A empresa também apontou que conflitos sociais em seu campo de gás Gibraltar estão agravando a situação.
Além disso, a Cenit, uma subsidiária da Ecopetrol, relatou um novo ataque ao oleoduto Cano Limon-Covenas, marcando o 15º incidente desse tipo na área desde agosto.
As perturbações levaram a bloqueios de estradas, efetivamente isolando as maiores cidades da Colômbia na quarta-feira. Prefeitos locais expressaram preocupações sobre possíveis escassezes de alimentos e combustível. Jean Sutter, fundador de uma empresa de entrega de produtos frescos, expressou os desafios enfrentados pelos produtores que não conseguem chegar aos mercados, resultando em potencial deterioração de mercadorias. Apesar das dificuldades, Sutter manifestou apoio ao protesto dos caminhoneiros.
Em Bogotá, a capital, os efeitos dos protestos foram sentidos com o cancelamento de aulas em escolas e universidades, e o transporte público enfrentando graves perturbações.
A Reuters contribuiu para esta reportagem.
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