Por Dan Williams
JERUSALÉM (Reuters) - Israel anunciou nesta terça-feira que está dando pequenas quantidades de excedente de vacinas contra Covid-19 a territórios administrados pelos palestinos, e também para vários países.
O primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, não identificou quais países em um anúncio sobre a medida.
Mas uma autoridade israelense disse que Honduras --que no ano passado disse que pretende transferir sua embaixada de Israel para Jerusalém-- é um dos beneficiados.
A República Tcheca confirmou ter recebido uma pequena remessa israelense.
Israel está importando vacinas da Pfizer (NYSE:PFE) (SA:PFIZ34) e da Moderna (NASDAQ:MRNA) (SA:M1RN34) e já administrou ao menos uma dose da Pfizer a quase 50% de sua população de 9 milhões de habitantes, uma das campanhas mais velozes do mundo.
Neste mês, os palestinos receberam uma remessa inicial de doses da Moderna de Israel, o que ajudou o lançamento de um programa de vacinação limitado na Cisjordânia sob ocupação e em Gaza.
Embora Israel esteja vacinando palestinos em Jerusalém Oriental, foi alvo de críticas do exterior por não ampliar sua campanha para as outras áreas palestinas.
A autoridade israelense, que falou pedindo anonimato, não disse quantas ou qual vacina Honduras receberá, e a embaixada hondurenha em Israel não comentou.
No ano passado, o país centro-americano seguiu o exemplo dos Estados Unidos ao sinalizar a intenção de transferir sua embaixada de Israel para Jerusalém, um ganho diplomático para o Estado judeu.
(Reportagem adicional de Robert Muller em Praga)