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TEL AVIV (Reuters) - Israel tentará "inundar" a Faixa de Gaza com auxílio humanitário a partir de vários pontos de entrada, disse seu principal porta-voz militar nesta quarta-feira, à medida em que cresce a pressão internacional para que lide com o problema cada vez maior da fome no enclave sitiado.
Após mais de cinco meses de guerra em Gaza, agências de auxílio humanitário alertaram que a população de 2,3 milhões de pessoas da região correm um risco cada vez maior de fome, a menos que haja um aumento intenso no fornecimento de alimentos, e acusam Israel de não fazer o bastante para garantir a entrada de auxílio necessário.
Israel afirma que não limitou a quantidade de auxílio que entra em Gaza e culpa as agências pelos atrasos. Ainda assim, está recebendo pressão até mesmo de seus aliados mais próximos para fazer mais.
"Estamos tentando inundar a área, inundá-la com auxílio humanitário", disse o porta-voz militar, o contra-almirante Daniel Hagari, a um grupo de jornalistas estrangeiros.
Mais cedo nesta quarta-feira, o Exército anunciou que seis caminhões de auxílio com suprimentos do Programa Alimentar Mundial entraram na região norte da Faixa de Gaza, onde a crise da fome é especialmente severa, por uma passagem na cerca de segurança, conhecida como Portão 96.
Hagari reconheceu que levar as entregas ao enclave é apenas parte do problema e que é necessário fazer mais para resolver o problema de distribuição da ajuda de maneira justa e eficiente para pessoas desesperadamente necessitadas.
(Reportagem de James Mackenzie)