Por Mike Stone
WASHINGTON (Reuters) - O governo Trump apresentou, nesta quinta-feira, uma muito esperada reforma na política de exportação de armas dos Estados Unidos visando a expansão de vendas a aliados, dizendo que as mudanças irão impulsionar a indústria de defesa norte-americana e criar empregos no país.
A Casa Branca pretende reduzir o tempo de aprovação para venda de armas, diminuindo a burocracia para vendas maiores e de armas mais poderosas, e aumentando o papel de autoridades graduadas norte-americanas na conclusão de acordos, como noticiado anteriormente pela Reuters.
A iniciativa se junta a esforços do presidente Donald Trump para pessoalmente impulsionar a venda de armas em ligações com chefes de Estado estrangeiros.
Companhias que devem se beneficiar com a nova política incluem a Boeing, Lockheed Martin (NYSE:LMT), Raytheon, General Dynamics (NYSE:GD) e Northrop Grumman.
Os planos têm sido elaborados por um ano, com o assessor de comércio da Casa Branca, Peter Navarro, assumindo importante papel em levar o projeto adiante.
Navarro disse em comunicado que as novas políticas "irão criar empregos em fábricas norte-americanas, fortalecer nossos aliados e parceiros, apoiar uma robusta base de defesa industrial em casa e promover a economia e interesses de segurança dos Estados Unidos no exterior".
(Reportagem de Mike Stone em Washington)