O presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskiy, afirmou hoje que a recente operação militar ucraniana na região de Kursk, na Rússia, demonstra que as ameaças de retaliação do Kremlin são efetivamente um blefe. Os comentários de Zelenskiy foram feitos durante um discurso a diplomatas ucranianos, onde ele também pediu aos aliados internacionais que reconsiderem as restrições ao uso de armas fornecidas por estrangeiros em território russo.
As forças ucranianas assumiram o controle de mais de 1.250 quilômetros quadrados e 92 assentamentos na região de Kursk. O ataque ucraniano na área, que começou em 6 de agosto, é descrito como a incursão mais significativa em território russo desde a Segunda Guerra Two. O objetivo, segundo Kiev, é estabelecer uma zona tampão e diminuir as capacidades militares da Rússia.
Zelenskiy destacou as limitações impostas pelos aliados ao uso de armas de longo alcance fornecidas à Ucrânia, enfatizando a necessidade de proteger as comunidades fronteiriças e reduzir a agressão russa. Ele expressou que, se a Ucrânia pudesse usar todas as armas à sua disposição, não haveria necessidade de entrar fisicamente em regiões como Kursk.
Enquanto isso, a Ucrânia está na defensiva em outras áreas, particularmente perto da estratégica cidade oriental de Pokrovsk, onde as forças russas fizeram avanços constantes. Serhiy Dobriak, chefe da administração militar local, mencionou que as tropas russas estão a aproximadamente 10 quilômetros de Pokrovsk, levando até 600 pessoas a evacuar diariamente.
Na região de Kursk, uma terceira ponte sobre o rio Seym foi atingida, o que interrompe linhas de abastecimento críticas para as forças russas. O chefe da força aérea ucraniana afirmou anteriormente que duas outras pontes foram destruídas para enfraquecer a logística inimiga, embora Kiev não tenha comentado o último ataque.
À medida que o conflito continua, mais de 121.000 pessoas foram evacuadas de nove distritos fronteiriços em Kursk. Autoridades russas descartaram negociações de paz com a Ucrânia neste momento, citando a ofensiva em andamento. A Ucrânia insiste na retirada completa das forças russas de seu território como pré-condição para as negociações.
A guerra resultou em dezenas de milhares de mortes e destruição generalizada em toda a Ucrânia. O vice-ministro da Defesa ucraniano, Ivan Havryliuk, indicou que prevê que a Rússia aumente sua presença militar na Ucrânia para 800.000 funcionários até o final do ano, acima da estimativa atual de 600.000.
Em notícias financeiras relacionadas, as ações de defesa alemãs caíram hoje após relatos de que o Ministério das Finanças alemão pode não aprovar pedidos adicionais de ajuda militar para a Ucrânia devido a restrições orçamentárias.
No entanto, um porta-voz do ministério afirmou mais tarde que a Alemanha está trabalhando ativamente com seus parceiros do G7 em um plano para fornecer empréstimos para apoio militar à Ucrânia, usando os recursos de ativos russos congelados.
A Reuters contribuiu para este artigo.Essa notícia foi traduzida com a ajuda de inteligência artificial. Para mais informação, veja nossos Termos de Uso.