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4 Pontos Sobre Petróleo, Gás e a Instabilidade no Oriente Médio

Publicado 16.08.2016, 17:08

1. ISIS perde receita oriunda do petróleo

De acordo com reportagens iraquianas, o ISIS (Estado Islâmico do Iraque e do Levante) perdeu uma quantidade significativa da receita do petróleo com a qual costumava contar. Antes de perder o controle dos campos de petróleo perto da cidade de Tikrit, acredita-se que o ISIS costumava ter em torno de US$ 20 milhões em receitas de petróleo por mês. Quase 80 caminhões-tanque de petróleo do ISIS também foram destruídos em ataques aéreos norte-americanos visando à rede de contrabando de petróleo do Estado Islâmico. O exército sírio e as forças curdas também têm feito alguns ganhos ao dominar pontos-chave de oleodutos importantes que estavam sob controle do ISIS. A estratégia atual para tirar o ISIS de sua receita de petróleo parece estar surtindo impacto – pelo menos no Iraque. Na Líbia, no entanto, o ISIS continua expandindo e ameaçando os recursos de petróleo na região. No final de 2014, supostamente, o ISIS controlou campos de petróleo capazes de produzir até 75.000 barris por dia. Desde então, a quantidade foi reduzida, assim como o sistema de transporte de petróleo do ISIS, mas o quanto ainda é incerto.

2. O petróleo garantirá a independência do Curdistão no futuro?

Os curdos não têm um país independente, mas há muitas conversas sobre essa possibilidade decorrente da confusão decorrente da desestabilização atual da região. O futuro bem-sucedido de qualquer possível independência do Curdistão dependeria, em grande parte, do seu acesso ao petróleo. Em junho de 2014, no momento em que o ISIS tomou o controle de Tikrit e áreas próximas da Síria, o Governo Regional do Curdistão (KRG) se movimentou para assumir o controle dos principais recursos do petróleo do governo iraquiano no norte do Iraque (especificamente na cidade de Kirkuk e seus campos de petróleo). Embora Bagdá tenha exigido que os curdos devolvessem o petróleo e a cidade ao controle iraquiano, os curdos se recusaram e continuaram mantendo a cidade contra a invasão das forças do ISIS.

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Recentemente, os curdos parecem estar em vantagem neste combate. Controlar esses recursos de petróleo possibilitaria a independência do Curdistão da gigante indústria de petróleo. Os relatórios indicam que a área a qual os curdos atualmente controlam ou poderiam controlar possivelmente contém 50 bilhões de barris de petróleo comprovado, 80 bilhões de barris de petróleo não comprovado, e 8 a 10 trilhões de toneladas cúbicas de gás natural. Quando o futuro do Iraque pós-ISIS for decidido, o KRG terá uma retenção mais forte na região em virtude da sua própria presença militar e das oportunidades resultantes dos recursos do petróleo nativos. Como agora, os curdos aumentaram significativamente o território e os recursos necessários para a independência. Se eles mantiverem o controle, o Curdistão poderá se autodeclarar independente com um país rico em petróleo.

3. Gás natural aproxima Egito e Israel

Enquanto isso, o desenvolvimento de recursos de gás natural offshore está movimentando o Mediterrâneo, com a cooperação entre o Egito e Israel para transformar a área em uma usina de gás natural. O Egito garantiu recentemente um investimento significativo da ENI (MI:ENI) da Itália (MI:ENI) para aumentar a produção em seu campo de gás natural no mar Zohr. As empresas de energia, após atrasos legais internos em Israel, estão finalmente em busca do desenvolvimento do campo de gás offshore do Leviatã. O campo de Tamar está com a produção ativa desde 2013 e relatórios mais recentes esperam que o campo produza mais de 1 bilhão de pés cúbicos de gás natural por dia ao atingir o nível mais alto de produção em 2017. A produção deve também, eventualmente, atingir mais de 1.000 barris de condensado por dia. O campo do Leviatã provavelmente entrará em operação em 2019, e, no pico da produção, produzirá 2,1 bilhões de pés cúbicos por dia. O Leviatã vai significativamente alterar a situação precária de abastecimento de Israel, fornecendo gás suficiente para cobrir a demanda eletricidade do país com um excedente para exportar gás natural para o Egito.

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Israel e Egito foram capazes de ressuscitar um acordo de US$ 10 bilhões entre o Egito e a Noble Energy (NYSE:NBL) (que detém uma participação de 40% no Leviatã). O Egito ameaçou cancelar a negociação quando um tribunal internacional ordenou o país a pagar uma multa de US$ 1,73 bilhão para Israel para rescindir unilateralmente suas exportações de gás natural para Israel em 2012. No entanto, em maio, Israel admitiu aceitar metade desse valor em troca de restabelecer a negociação de gás natural da Noble com o Egito.

4. Após tentativa de golpe, Turquia e Rússia avançam em acordo de gasoduto

Antes de a Turquia ter abatido um avião militar russo perto da Síria, em novembro de 2015, os dois países estavam profundamente envolvidos em negociações para a construção de um novo gasoduto (chamado de TurkStream) para o fornecimento de gás natural da Rússia para a Europa. Este gasoduto passaria por baixo do Mar Negro e através da Turquia antes de terminar em Ipsala, uma cidade na fronteira da Turquia com a Grécia. O TurkStream é uma parte importante da estratégia da Rússia para evitar que seus clientes europeus mudem para outras fontes de gás natural. Desde a fracassada tentativa de golpe no mês passado na Turquia, Erdogan chegou a fazer as pazes com a Rússia. O gasoduto TurkStream está desempenhando um papel importante nestas negociações. Se as negociações forem bem-sucedidas, o gasoduto poderia ser concluído até 2019, solidificando ainda mais a dependência da energia russa por parte do continente europeu.

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Nota: As referências utilizadas nesta análise e marcadas com hiperlink encontram-se em inglês, com exceção das referências que representam índices disponíveis no site Investing.com.

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