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+69 Por Cento no Meio da Crise

Publicado 10.06.2020, 14:07
Atualizado 09.07.2023, 07:32
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Lucros e bolsa para cima

2020 ainda não chegou à metade. Mas, certamente, já está marcado na história.

Começamos 2020 animados.

Havíamos passado a reforma mais importante para o país em 2019, a reforma das reformas: a Reforma da Previdência.

Os juros caíram, a dinâmica da dívida pública entrava em trajetória decrescente.

Após 25 anos de juros estratosféricos, o Brasil se normalizava e finalmente podia crescer com juros baixos.

Selic (ou CDI). Fonte: Bloomberg

Nossa economia começava a dar sinais cada vez mais claros de aceleração.

2020 seria o início do futuro do Brasil e dos brasileiros. A bolsa começou o ano batendo recordes seguidos, como deveria ser. O crescimento dos lucros das empresas continuava em ascensão.

Ibovespa (branco) e lucros das empresas (laranja). Fonte: Bloomberg

Ibovespa (branco) e lucros das empresas (laranja). Fonte: Bloomberg

O potencial era enorme. Estávamos apenas deixando para trás a crise. Estávamos apenas buscando todos os anos que ficamos para trás do restante do mundo.

O que poderia dar errado?

No meio do caminho tinha um coronavírus

Ex-post, sempre parecerá óbvio. Mas só entende quem estava inserido no mercado na época.

As expectativas de crescimento para a economia brasileira em 2020 caíram de +2 por cento para -6 por cento.

Previsões para o PIB brasileiro em 2020. Fonte: Bloomberg.

Foi um enorme choque.

A Ásia já havia passado por 2 pandemias há alguns anos (SARS e MERS) e seus efeitos não haviam chegado às nossas fronteiras.

Desta vez foi diferente.

Março de 2020

Foi a maior derrocada da história das bolsas mundiais. Foi a mais rápida e a mais violenta.

IBOV (branco), SPX (EUA, azul), HSI (China, laranja), MexBol

IBOV (branco), SPX (EUA, azul), HSI (China, laranja), MexBol (México, roxo), Sx5e (Europa, amarelo) e Shenzhen 300 (China, azul). Fonte: Bloomberg

Os mercados globais caíram entre -20 por cento e -30 por cento.

O Brasil foi uma das piores bolsas mundiais. Caiu muito mais, chegando em -47 por cento.

-61 por cento

Errei completamente a leitura do que estava acontecendo.

Em nossa carteira ANTI-Trader, tínhamos 25 por cento do portfólio em caixa, tínhamos 25 por cento do portfólio em short (venda a descoberto).

Tínhamos as proteções necessárias para passar maravilhosamente bem pelo olho do furacão.

Mas nunca imaginaríamos que o estrago seria tão grande. Não imaginávamos que cairíamos mais do que lá fora.

ANTI-Trader (branco) e Ibovespa (azul). Fonte: Bloomberg.

Desfizemos nossas proteções rápido demais. Zeramos o short e utilizamos o caixa cedo demais.

No ANTI-Trader, caímos enormes -61 por cento do pico.

O espelho retrovisor é incontestável

Poderia ter ganhado muito mais dinheiro na crise, mas zeramos nossas proteções cedo demais.

Com o mercado eufórico, certamente, tínhamos pessoas alavancadas que não sabiam o que estavam fazendo.

A alavancagem e o excesso de risco fazem as quedas ficarem ainda mais profundas.

Certamente, muitos fundos tomando mais risco do que deveriam para ficar bonito na foto e captar mais.

Muitos deles ficaram pelo caminho. Muitos deles precisaram se reinventar.

Nós não.

Investir é 99 por cento psicológico

Porque, no olho do furacão, quando estão todos desesperados, com a bolsa despencando, os fundos vendendo, o mercado acreditando que o mundo acabou … é o momento de fazer boas compras.

Mas é neste momento que seu psicológico vai ruir.

E, são estes momentos que definem as boas estratégias. São nestes momentos que você precisa confiar no que está fazendo.

Investir na bolsa é 99 por cento psicológico.

Os bancos de investimento internacionais, as grandes placas, as corretoras, os youtubers e os palpiteiros gritavam: "Cautela".

Alguns até recomendavam vender ações no pior momento.

Nós não.

Do grego stratēgia

Confiamos completamente em nossa estratégia.

Pois ela resiste à prova do tempo. Ela já fez diversos bilionários no mundo.

Ela foi lapidada por décadas pelo maior investidor de todos os tempos — Warren Buffett.

Não foi fácil.

Nunca é fácil. Só quem tinha dinheiro investido entende como nosso psicológico é estilhaçado nestes momentos.

Nós aproveitamos oportunidades. Mudamos a carteira.

Compramos o que caía mais, vendemos o que caía menos.

Criamos caixa, concentramos e desconcentramos. No olho do furacão, colocamos nosso capital em algumas das melhores oportunidades que encontramos.

ANTI-Trader (branco) e Ibovespa (azul). Fonte: Bloomberg.

Nos recuperamos.

O AT acumula +69 por cento de rentabilidade desde sua criação em 11 de junho de 2019.

Jogamos nosso próprio jogo

O segredo é simples.

Enquanto o mercado tenta prever o futuro, procura pelo que mais sobe e procura pela "nova Magalu", nós procuramos os erros do mercado.

Procuramos pelas melhores empresas, as que mais crescem e que o mercado ignora.

Seguindo os passos de Warren E. Buffett e seu Value Investing, procuramos por ótimos negócios a ótimos preços.

E, confiamos no que fazemos.

Por isso, a carteira sobe +69 por cento em 12 meses, mesmo passando pelo drawdown mais severo da história da Bolsa brasileira.

Não damos dicas, ajudamos a investir

Confiança é o nome do jogo.

Nosso portfólio está se valorizando muito bem nas últimas semanas.

Mas nunca deixamos o volante. Precisamos ajustar nossas posições para o momento.

Esse movimento dos mercados exige atenção. Estamos olhando para a carteira e vendo os ajustes que precisam ser feitos.

2020 apenas começou.

Ainda teremos crise política, crise econômica, reformas, eleições, ...

Deixe-nos te ajudar a investir melhor.

Acompanhe muito mais no Twitter: @BruceBarbosa88, no FB: BruceBarbosaOficial e LinkedIn: BruceBarbosaOficial

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