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A Fórmula Mágica Para Escolher Uma Ação

Publicado 05.11.2013, 22:11
Ponto final

Esta terça-feira marca oficialmente o início da retirada dos estímulos. É o principal destaque dos diários financeiros tupiniquins. Enquanto esperamos o fim dos estímulos nos EUA, o governo brasileiro mexe os seus pauzinhos. Mantega afirmou que "estamos recompondo o IPI sobre bens duráveis, não vamos mais conceder desonerações e o subsídio do BNDES será bem menor". Pudera.

As contas públicas, que recém apresentaram o pior resultado para um mês de setembro desde 1997, estão mais do que comprometidas. Ainda bem que o dinheiro do BNDES já está fomentando a infraestrutura (e não os frigoríficos), as vendas de autos reagiram bem à extensão do IPI (com queda de 3,4% em outubro e de 0,7% no acumulado do ano) e o PIB está voando com o empurrão dos estímulos (a projeção é de estratosféricos 2,5% de crescimento para este e 2,1% para o próximo ano).

Preparando terreno


Se estamos assim com os estímulos, imagina na Copa? Imagina o mercado sem a enxurrada de dinheiro dos Bancos Centrais globais... Nessa levada, o dólar já bate de volta à porta dos R$ 2,30. Enquanto espera o fim dos estímulos nos EUA, a União Europeia reduziu sua projeção de crescimento para 1,1% em 2014.

Será um sinal de que o BCE cortará o juro essa semana? Bom, alimenta a expectativa... E não deixa de ser mais um reforço para o dólar. Na minha opinião, o valor sensato para o dólar é na casa de R$ 2,50, com assimetria favorável para cima. Não acho que vá atingir isso este ano, mas em 2014.

Não tente acertar a bunda da mosca


As Bolsas americanas estão caras ou baratas?

Estão em recordes históricos, mas podem muito bem estar no recorde de alta e ainda estar baratas, não podem? Subir muito é bem diferente de subir demais. Com o fim da bazuca do Fed batendo à porta, o debate lá fora vai esquentando. Seriam as Bolsas americanas uma bolha próxima de estourar, com desdobramentos inevitáveis (trágicos) sobre os ativos de risco em nível global? Talvez você não tenha percebido, mas não é isso o que importa. “O mercado pode permanecer irracional por mais tempo do que você pode se manter solvente”, diria Keynes. Parece sob medida para um contexto de farra de liquidez em nível internacional.

Aonde quero chegar com isso?


Estou bastante cético com os ativos de risco, deixei bem claro nos últimos M5M. Mas também não liquidaria toda a carteira de ações, deixando tudo na poupança ou em caixa, como alguns leitores têm questionado. A ideia não é tentar acertar o topo e escapar do piso do mercado.

Demandaria um esforço hercúleo - e platônico -, para um risco gigantesco de você estar errado, mas sim privilegiar posições de resiliência e reservar uma pequena parte da carteira para o beta, buscando companhias descontadas. O bom e barato não vai subir tanto se o mercado estourar para cima, mas vai subir. Por outro lado, não chega a te machucar se o mercado der aquela azedada. A regra número 1 do Buffett é “nunca perca dinheiro”. Mas, fosse levar tomar isso a rigor, não sairia mais de casa.

O que a turma do Armínio acha


Que há várias empresas e vários setores que estão se beneficiando de um Brasil que está dando certo, que está crescendo a taxas chinesas. Aquele PIB de 2% não é um impeditivo para você investir em boas ações. Quer exemplos? Cielo (CIEL3) cresce entre 10% e 15%, a Ultra (UGPA3) a 8%, o BB Seguridade (BBSE3) entre 15% e 40%.

“Achamos que tem que saber pagar pelo crescimento corretamente. Combinamos valor com crescimento”. Foi o que nos disse o Thomas de Mello e Souza, um dos gestores da Gávea, do ex-presidente do Banco Central Armínio Fraga. Qualquer analogia desta tira com a anterior não é mera coincidência.

A fórmula mágica da Gávea (o “5C”)


A conversa com o Thomas rendeu diversos frutos. Conseguimos tirar dele a fórmula da Gávea para decidir suas ações: Credibilidade + Consistência + “Catalisador” + Cálculo = Convicção. Funciona mais ou menos assim... Você começa o processo de seleção em busca de um histórico consistente de resultados e boa governança.

Com isso em mãos, tem a margem de segurança necessária para fazer as contas, a fim de descobrir se o negócio está subavaliado em relação ao que pode acontecer. Juntando credibilidade com consistência, preço convidativo e o tal gatilho que pode mudar o jogo, você chega à compra convicção de uma ação - além de conhecer todo o racional da gestão, aqui você descobre quatro ações que passaram pelo 5C e estão na carteira da Gávea. Legal que a série dos fundos de investimentos que gostamos traz a visão da gestora para as ações e a ressalva dos analistas da Empiricus. Para ampliar ainda mais a sua convicção, nada melhor do que uma segunda opinião.

O que seria um gatilho?


Os gatilhos de mercado podem ser muitos, muitas vezes impossíveis de terem serem capturados no timing exato. Um gatilho de fusão ou aquisição costuma ser contundente, dependendo do porte, pode transformar uma empresa, mas depende de informações que cabem apenas aos poucos presentes na mesa de negociações (e alguns eventuais insiders).Mas há gatilhos com boa previsibilidade. Alguns exemplos:

  • uma melhora de gestão
  • um incremento no fluxo de caixa do balanço
  • um processo de desalavancagem
  • uma aquisição que já transformou a empresa e ainda carrega sinergias
  • uma melhora de governança, ou de percepção de governança
  • uma demonstração de alinhamento aos minoritários (ex. foco na política de dividendos ou programa de recompra)

A ideia é apertar o gatilho, e não atirar no escuro.

Para visualizar o artigo completo visite o site da Empiricus Research.

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