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Desde o ano passado, muitos economistas falam em recessão das grandes economias, como dos EUA - explicada pelos impactos negativos na atividade econômica frente a escalada de juros -, assim como subestimam a capacidade de retomada da China após as consecutivas medidas de controle do Covid no país. A pergunta que todo investidor deve fazer é: será que realmente haverá recessão?
Diante dessa pergunta, a qual já adianto para vocês que prever uma recessão é uma das análises mais difíceis de se fazer, vejo que os dados atuais de atividade de ambas economias não têm sinalizado uma recessão, mas possivelmente uma desaceleração econômica neste primeiro semestre, um evento natural e até saudável para qualquer economia (vide a teoria dos ciclos econômicos - no longo prazo as economias capitalistas crescem em ciclos) que passou por um grande estímulo monetário assim como fiscal nos últimos trimestres.
Atividade econômica, mercado de trabalho e até inflação indicam uma demanda mais robusta neste início de ano nos EUA, com vendas do varejo em janeiro registrando crescimento de 3%, acima da expectativa do mercado que era de 2,0%.
Além disso, o ISM Industrial de fevereiro confirmou a expectativa de uma aceleração no comparativo com o mês de janeiro, acima dos 50 pontos o qual indica expansão e não altera o diagnóstico de uma resiliência da economia americana, corroborando com uma menor expectativa de desaceleração acentuada da inflação de bens e, por consequência, a necessidade de juros altos por mais tempo por parte do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA).
Do lado da economia chinesa, a segunda maior economia do mundo, o banco Wells Fargo (NYSE:WFC) elevou a projeção para o crescimento econômico, de 5,2% a 5,5% após os PMIs de fevereiro no país, com o industrial subindo para 52,6, superando a previsão de 50,5, enquanto o PMI industrial medido pelo setor privado (Caixin) avançou de 49,2 em janeiro para 51,6 em fevereiro, voltando ao território de expansão pela primeira vez em sete meses.
Além dos dados que antecedem as expectativas econômicas, como os PMIs, o PIB chinês do quarto trimestre de 2022 surpreendeu as expectativas de 1,8%, crescendo 2,9%, trazendo um carrego positivo para este ano. Além disso, as expectativas de estímulo com o objetivo de impulsionar a demanda interna irão contribuir para o aumento de preço das commodities, especialmente o minério de ferro, conforme pode-se observar no gráfico abaixo.
Neste cenário, não seria viável esperar uma recessão neste curto espaço de tempo. A China retomando suas atividades e a taxa de desemprego nos EUA no menor nível que fevereiro de 2020 não dão indícios de crise econômica.
Entretanto, não que esteja errada a análise da maioria dos economistas. Ao pensarmos em ciclo econômico, a principal variável que antecipa uma crise é justamente a taxa de desemprego baixa, ou aquela que consideramos em patamares suficientes para pressionar os salários e consequentemente os custos das empresas, a inflação e o ciclo de alta da taxa de juros.
De qualquer forma, a meu ver, não seria viável o investidor apostar em uma recessão mundial advinda dessas duas economias.
O meu cenário segue de uma desaceleração econômica falando de EUA já neste primeiro semestre de 2023, retomando no fim segundo semestre do ano explicada pela capacidade de recuperação dos EUA, ou em outras palavras, a dinâmica econômica americana, enquanto para China, mantenho a expectativa de um movimento mais positivo e consistentemente no preço das commodities a partir do segundo trimestre deste ano, com possibilidade de impactar positivamente os investimentos voltados às exportações, especialmente aqueles voltados ao minério de ferro.
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