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Açúcar: Agentes Estiveram Firmes nos Valores Ofertados Para o Cristal em Julho

Publicado 10.08.2022, 17:59
Atualizado 14.05.2017, 07:45

Em julho, agentes de usinas estiveram firmes nos valores ofertados para o cristal no mercado spot do estado de São Paulo, sobretudo para o Icumsa 150, que tem seguido com disponibilidade restrita nesta temporada 2022/23. Esse cenário deve permanecer no correr desta safra, uma vez que a maior parte da produção está comprometida com contratos internos e externos. As estimativas para a atual temporada são de queda de produção devido à seca que tem afetado as lavouras de cana-de-açúcar no estado de São Paulo nos dois últimos anos. O Indicador do Açúcar Cristal CEPEA/ESALQ (estado de São Paulo) acumulou alta de 3,46% em julho, fechando a R$ 131,46/saca de 50 kg no dia 29. A média mensal foi de R$ 128,86/saca de 50 kg, 0,78% superior à de junho (R$ 127,87/saca de 50 kg) e 10,71% acima da média de julho/2021 (R$ 116,40/saca de 50 kg), em termos nominais. Na última semana de julho, os preços médios do cristal no mercado spot paulista voltaram a remunerar mais que as exportações – vale lembrar que o mercado externo havia recuperado a vantagem sobre o interno no período de 11 a 22 de julho. Esse cenário esteve atrelado aos recuos do dólar e da cotação do açúcar demerara na Bolsa de Nova York (ICE Futures).

Cálculos do Cepea indicaram que, em julho/2022, as vendas internas do açúcar remuneraram, em média, 1,12% a mais que as externas. Esse cálculo considera o valor médio do Indicador CEPEA/ESALQ e do vencimento Outubro/22 do contrato nº 11 da ICE Futures, prêmio de qualidade estimado em US$ 87,77/tonelada e custos com elevação e frete de US$ 50,85/tonelada. Segundo a Unica, a moagem de cana-de-açúcar na primeira quinzena de julho na região Centro-Sul atingiu 46,35 milhões de toneladas, aumento de 0,48% em relação à quantidade registrada no mesmo período do ano passado, quando 46,12 milhões de t foram processadas. No acumulado da safra, a moagem totalizou 233,96 milhões de t, ante 258,54 milhões de t registradas no mesmo período de 2021 – queda de 9,51%. Até o dia 16 de julho, 255 unidades operaram frente às 259 unidades no mesmo período do ciclo 2021/2022. A produção de açúcar na primeira quinzena de julho totalizou 2,98 milhões de toneladas (-0,12%). No acumulado desde o início da safra 2022/2023, a fabricação do adoçante totaliza 12,66 milhões de t, baixa de 17,38% frente às 15,32 milhões de t do ciclo anterior.

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NORDESTE – As negociações no mercado spot de açúcar estiveram em ritmo lento e com preços estáveis em julho. A oferta do adoçante continuou concentrada em poucas usinas, e os estoques do produto estão reduzidos neste final de entressafra. Apesar de a maioria das usinas nordestinas começarem a safra 2022/23 a partir de setembro, algumas unidades produtoras programam o início já em agosto. Segundo o último boletim do Sindaçúcar-AL, mesmo com os prejuízos, as chuvas também foram responsáveis por uma melhora nos canaviais. Assim, com os devidos tratos culturais, esse cenário pode resultar em aumento na quantidade de cana moída em Alagoas. Em Pernambuco, as chuvas fortaleceram o potencial de produção para a safra 2022/23, que poderá crescer em cerca de 5% a 6% relativamente ao volume obtido na safra 2021/22, podendo alcançar 13,5 milhões de toneladas de cana, segundo o Sindaçúcar-PE. Em julho/22, o Indicador mensal do açúcar cristal CEPEA/ESALQ para Pernambuco foi de R$ 154,36/sc de 50 kg, baixa de 0,12 % frente a junho/22, mas alta de 18,74% em relação a julho/21, em termos nominais. Em Alagoas, o Indicador mensal foi de R$ 152,00/sc, altas de 0,28% na comparação com junho/2022 e de 18,14% em um ano, também em termos nominais. Na Paraíba, o Indicador mensal do cristal CEPEA/ESALQ foi de R$ 152,06/sc, elevações de 0,05% em relação a junho e de 19,23% frente a julho/2021.

MERCADO INTERNACIONAL – Apesar dos avanços nos valores do açúcar demerara na Bolsa de Nova York (ICE Futures) na primeira quinzena de julho, as cotações recuaram a partir da segunda metade do mês, devido à redução no preço da gasolina nas refinarias brasileiras. O combustível fóssil mais barato refletiu negativamente nos preços do etanol nos postos. Com isso, as usinas brasileiras poderão aumentar a produção do açúcar em detrimento do etanol, elevando a oferta do produto no cenário mundial. A liberação do governo indiano para exportação de 1,2 milhão de toneladas de açúcar ainda na atual temporada mundial (2021/22) também pressionou as cotações. Isso fará com que a Índia alcance um volume de exportação de 11,2 milhões de toneladas de açúcar, aumento de 53% em relação à temporada anterior (2020/21).

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