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Açúcar: Média do Indicador do Cristal em SP Subiu 11,09% em Setembro

Publicado 06.10.2021, 16:12
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Em setembro/21, a média do Indicador CEPEA/ESALQ do açúcar cristal, mercado paulista, subiu 11,09% em relação à de agosto/21, indo para R$ 141,73/saca de 50 kg. Durante o mês, os preços médios do cristal renovaram os patamares recordes nominais da série histórica do Cepea, atingindo a máxima no dia 23, quando o Indicador fechou a R$ 145,46/saca de 50 kg. O suporte aos preços no correr da atual safra 2021/22 continua sendo atribuído à baixa oferta de açúcar cristal para as negociações no mercado spot. A quebra na produção, devido ao clima seco e a geadas que prejudicaram as lavouras de cana-de-açúcar no estado de São Paulo, comprometeu a maior parte do açúcar direcionado aos contratos pré-fixados aos mercados interno e externo. No dia 30 de setembro, especificamente, o Indicador chegou a cair 1,36%, influenciado por negociações pontuais a preços mais baixos. No contexto geral, entretanto, o mercado na pronta-entrega continuou apresentando restrição de oferta de cristal, em especial para o tipo Icumsa 150. Alguns consumidores, inclusive, já se mostraram preocupados para os próximos meses, uma vez que a entressafra desta temporada será maior em relação à de anos anteriores.

Segundo a Unica (União da Indústria de Cana-de-Açúcar), a quantidade de cana-de-açúcar processada pelas unidades produtoras do CentroSul somou 38,38 milhões de toneladas na primeira metade de setembro, queda de 14,09% sobre o volume da mesma quinzena da safra anterior (2020/21). Na parcial da atual temporada 2021/22 (de abril/21 a primeira metade de setembro/21), a moagem acumula diminuição de 6,62% frente a igual período do ciclo anterior. Na primeira metade de setembro, a produção de açúcar somou 2,55 milhões de toneladas, queda de 20,48% frente à igual período do ano passado. No acumulado da atual safra, a produção de açúcar foi de 26,83 milhões de toneladas, abaixo das 29,19 milhões de toneladas em igual período do ciclo 2020/2021.

MERCADO NORDESTINO – Os preços seguiram firmes neste início de safra no Nordeste, com algumas unidades priorizando as exportações. De maneira geral, o ritmo de vendas do adoçante esteve lento, melhorando um pouco a partir da segunda quinzena, quando um maior número de usinas iniciou as vendas do adoçante da nova safra para o mercado interno. De acordo com dados do Sindaçúcar-AL, a safra da cana 2021/22 segue a todo vapor em Alagoas e conta agora com as 15 unidades industriais já em operação. Segundo dados desta entidade, deverão ser processadas 1,5 milhão de toneladas de açúcar, sendo mais de um milhão do tipo VHP e pouco mais de 460 mil toneladas, de cristal. Em setembro/2021, o Indicador mensal do açúcar cristal CEPEA/ESALQ em Pernambuco foi de R$ 136,76/sc de 50 kg, altas de 4,46% frente a agosto/2021 e de 49,17% em relação a setembro/2020, em termos nominais. Em Alagoas, o Indicador mensal foi de R$ 134,67/sc, avanços de 2,53% no mês e de 53,54% no ano. Na Paraíba, o Indicador mensal do cristal CEPEA/ESALQ foi de R$ 134,01/sc, elevações de 2,96% em relação a agosto/2021 e de 50,24% frente a setembro/2020.

MERCADO INTERNACIONAL – As cotações do demerara recuaram na Bolsa de Nova York (ICE Futures) em setembro, influenciadas especialmente pelo forte avanço do dólar frente ao Real. Os fundamentos, no entanto, continuam altistas: com a recuperação do mercado indiano, a oferta de açúcar para a exportação caiu e a produção brasileira do adoçante é baixa. Além disso, os preços do açúcar demerara em Nova York poderão se sustentar mais a médio prazo, considerando-se as projeções do déficit mundial e de retomada das compras do adoçante. Com o preço do frete muito alto, os compradores estão deixando de adquirir novos lotes de açúcar, porém haverá um momento em que estes demandantes precisarão repor seus estoques. Outro fator que poderá contribuir para a sustentação dos preços é a alta na cotação do barril de petróleo.

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