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Alphabet: qualquer fraqueza pós-balanço é oportunidade para o longo prazo

Publicado 25.10.2022, 09:21
Atualizado 09.07.2023, 07:31
  • As ações da Alphabet já perderam um terço do seu valor desde o pico de novembro por preocupações com o crescimento.
  • A Alphabet deve registrar um crescimento de um dígito nas vendas quando divulgar seu balanço do 3º tri amanhã.
  • A companhia tem um vasto alcance na economia digital, difícil de contestar, o que faz com que seus negócios sejam resilientes a uma recessão.
  • Está sendo difícil manter o otimismo com as ações de redes sociais neste ano, em razão dos cortes que as empresas de todos os setores estão fazendo em seus anúncios digitais para enfrentar as condições de restrição financeira.

    Na semana passada, a forte queda das ações da Snap (NYSE:SNAP) (BVMF:S1NA34), após a empresa divulgar seu último balanço, jogou ainda mais lenha na fogueira, deixando o mercado preocupado com os próximos relatórios financeiros do setor.

    Apesar desse pessimismo, eu não acredito que os investidores devam colocar julgar todos os nomes do segmento da mesma forma. Encaro uma eventual queda pós-resultados das ações da Alphabet (NASDAQ:GOOG) (NASDAQ:GOOGL), empresa controladora do Google, como uma atraente oportunidade de investimento.

    A empresa californiana já perdeu cerca de um terço do seu valor desde o pico de novembro, devido a preocupações de que a proprietária do mecanismo de busca mais popular do mundo registrará um declínio nas vendas, após uma grande explosão de faturamento durante a pandemia.

    GOOGL semanal

    De acordo com as estimativas consensuais dos analistas, a expectativa é que a Alphabet (BVMF:GOGL34; GOGL35) registre um crescimento de um dígito nas vendas no balanço do 3º tri a ser apresentado amanhã, após o fechamento do mercado. Esse seria o período mais fraco da dona do Google desde 2013, com exceção de um trimestre no início da pandemia.

    GOOGL - estimativas consensuais

    Fonte: InvestingPro

    As ameaças aos resultados da Alphabet são concretos e podem gerar alguma turbulência no curto prazo, mas não é muito complicado defender uma compra nas ações da dona do Google, em minha visão. Seu vasto alcance na economia digital é difícil de contestar, o que faz com que seus negócios sejam resilientes a uma recessão.

    O Google tem um monopólio no mercado de mecanismos de busca, com cerca de 90% de participação fora da China. As buscas também são uma importante fonte de lucro para a Alphabet. O segmento de serviços do Google, que inclui Buscas, obteve um lucro operacional de US$ 22,8 bilhões no segundo trimestre, com uma margem operacional de 36,2%.

    A Alphabet manteve esse predomínio no segmento de buscas devido aos seus enormes investimentos e inovação, que estão gerando resultado. O aprimoramento melhora das suas capacidades de inteligência artificial está proporcionando melhores experiências aos usuários e tornando mais difícil para os concorrentes quebrar esse predomínio.

    Outro ponto forte único que a Alphabet tem no segmento de mídia social é o seu controle do maior mecanismo de busca de vídeos, o YouTube, que oferece uma plataforma de rede social e recursos de streaming, o que faz com que seja um produto altamente visado por públicos de todas as idades.

    Em agosto, a Pew Research divulgou uma abrangente pesquisa sobre adolescentes americanos e as redes sociais. Cerca de 95% dos adolescentes pesquisados disseram que usam a plataforma de vídeo, um número impressionante. Mais adolescentes disseram visitar o YouTube “quase que constantemente” em comparação com qualquer outro aplicativo.

    Percentual de adolescentes em aplicativos de rede social

    Além desses pontos fortes, a Alphabet está em uma posição privilegiada para roubar participação de mercado dos concorrentes, como a Meta Platforms (NASDAQ:META) (BVMF:M1TA34) e o Twitter (NYSE:TWTR) (BVMF:TWTR34).

    O empreendimento de Mark Zuckerberg no metaverso, por exemplo, está tendo resultados tímidos na tentativa de reduzir a queda de popularidade da sua principal plataforma, o Facebook. Ainda não sabemos quanto tempo vai levar para que essa iniciativa de grande porte gere resultados.

    Da mesma forma, ninguém sabe como será a iniciativa de Elon Musk de reestruturar o Twitter, caso ele venha realmente a adquirir a empresa. Essa reviravolta no mercado de redes sociais significa que as empresas direcionarão uma parcela maior dos seus orçamentos para os ativos pertencentes à Alphabet, onde o engajamento está crescendo.

    Apesar de outras empresas de mídia social estarem enfrentando dificuldades para reter seus assinantes e atrair uma quantidade significativa do orçamento publicitário, as outras empresas da Alphabet estão registrando um forte crescimento, diversificando ainda mais os seus negócios.

    As vendas na divisão Google Cloud – um segmento em rápida expansão, onde a empresa assume a terceira posição, depois da Amazon (NASDAQ:AMZN) (BVMF:AMZO34) e da Microsoft (NASDAQ:MSFT) (BVMF:MSFT34) – estão a todo vapor. As vendas de serviços na nuvem do Google dispararam 36% no 2º tri frente ao mesmo período do ano anterior, para US$ 6,28 bilhões.

    Além disso, neste mês, o Google anunciou um grande conjunto de atualizações em suas ofertas na nuvem, a fim de reduzir a lacuna em relação aos concorrentes, buscando se aproveitar da força da sua inteligência artificial.

    Conclusão

    Os resultados do Google amanhã podem mostrar alguma fraqueza, devido ao fato de que as empresas estão cortando seus gastos com anúncios digitais. Ainda assim, estamos falando de uma das melhores ações de grande capitalização para investir, após uma desvalorização de mais de 30%. Seus papéis estão bem posicionados para performar bem mesmo diante de uma recessão econômica, graças ao vasto alcance do seu mercado de anúncios digitais e ao seu forte crescimento em áreas da economia digital.

    Aviso: No momento da publicação, o autor tinha uma posição comprada nas ações da Alphabet. As visões discutidas neste artigo correspondem exclusivamente à opinião do autor e não devem ser consideradas como uma recomendação de investimento.

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