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A gigante do setor de cartões de crédito American Express (SA:AXPB34) (NYSE:AXP) vem enfrentando grande turbulência nos últimos meses, causada pelos temores de um plano agressivo de elevação de juros do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA), que desencadeou uma ampla liquidação nas ações de várias empresas de primeira linha.
Depois de atingir a máxima recorde de US$ 199,55 em 16 de fevereiro, a AXP tombou até a mínima de US$ 136,49 em 16 de junho, seu nível mais fraco desde fevereiro de 2021. A ação acumula queda de 11,7% no ano.
Desde então, os papéis da Amex registraram um modesto repique, fechando a US$ 141,65 na quinta-feira, porém, ainda assim, continuam 29% abaixo da máxima histórica.
Nos níveis atuais, a processadora de pagamentos sediada em Nova York, que é uma das 30 integrantes do Dow Jones Industrial, possui uma capitalização de mercado de US$ 106,1 bilhões.
Acreditamos que esse drástico derretimento da AXP cria uma excelente oportunidade de investimento, em vista de uma grande variedade de catalisadores e eventos positivos.
Graças à sua grande variedade de serviços financeiros, a American Express deve se beneficiar diretamente de um ambiente inflacionário. Isso porque a empresa de cartões de crédito cobra uma taxa percentual sobre o volume de transações de pagamentos.
À medida que sobem os custos de bens e serviços, o tamanho das transações também se eleva, resultando em maiores taxas para a American Express.
Além disso, como a maioria dos cartões de crédito tem uma taxa variável, há uma correlação direta com a taxa básica de juros definida pelo Fed. À medida que as taxas dos fundos federais (juros básicos) do Fed sobem, a taxa preferencial também se eleva, resultando em taxas maiores de cartão de crédito.
Ao contrário da Visa (SA:VISA34)(NYSE:V) e da MasterCard (SA:MSCD34)(NYSE:MA), a American Express é tanto uma emissora quanto uma processadora de cartões, permitindo que ela mantenha uma porção mais significativa das taxas das transações.
A Amex é a maior emissora e a terceira maior rede de cartões de crédito dos EUA. Em 31 de dezembro de 2019, a empresa tinha 114,4 milhões de cartões em vigência, inclusive 54,7 milhões de cartões dos EUA.
A American Express é atualmente uma das maiores posições em carteira da Berkshire Hathaway (SA:BERK34)(NYSE:BRKb), ao lado de nomes como Apple (SA:AAPL34)(NASDAQ:AAPL), Bank of America (SA:BOAC34) (NYSE:BAC), Coca-Cola (SA:COCA34) (NYSE:KO) e Wells Fargo (SA:WFCO34)(NYSE:WFC).
A empresa de Warren Buffett agora detém 151,6 milhões de ações da AXP, ou 20% de todos os papéis em circulação. A participação da empresa de investimento equivale a quase US$ 24 bilhões, o que faz com que a AXP seja sua quinta maior posição.
De fato, a American Express corresponde a quase 8% de todo o portfólio de ações da Berkshire.
A Berkshire também detém Visa e Mastercard, concorrentes da Amex, embora as posições sejam muito menores.
Com uma relação preço-lucro de apenas 14,4, as ações da American Express estão uma pechincha em comparação com a V e a MA, negociadas a 36,5 e 32,9 vezes seus resultados, respectivamente.
As ações da Amex também são negociadas a um índice P/L prospectivo consensual de 12,8, abaixo do mercado.
Com um volume abundante de caixa disponível e uma dívida relativamente baixa, as ações da AXP oferecem atualmente um dividendo trimestral de US$ 0,52 por ação, o que corresponde a um dividendo anualizado de US$ 2,08, um rendimento de 1,44%.
De modo geral, os analistas continuam otimistas com a AXP, citando sua perspectiva de longo prazo. Em uma pesquisa conduzida pelo Investing.com com 25 analistas, 11 recomendaram compra na AXP, 12 permaneceram neutros e apenas 1 recomendou venda.
Entre os pesquisados, a ação tinha um potencial de alta de 37%, com um preço-alvo médio de 12 meses de US$ 193,41.
Fonte: Investing.com
De acordo com diversos modelos de valuation do InvestingPro, como múltiplos P/L e P/V, ou valores terminais, o valor justo médio da ação da American Express era de US$ 192,07, um potencial de alta de 36% em relação ao atual valor do mercado.
Fonte: InvestingPro
A American Express superou as estimativas de resultados e reafirmou suas projeções para 2022, apesar de um ambiente macroeconômico desafiador. Seu próximo relatório de resultados está previsto para o dia 20 de julho, antes da abertura dos mercados nos EUA.
As estimativas consensuais indicam que a empresa de cartões de crédito deve registrar um lucro por ação de US$ 2,41 no 2º tri, uma queda de 13,9% em relação ao LPA de US$ 2,80 no mesmo período do ano passado.
A expectativa é que a receita salte 21,1% ano a ano, para um recorde de US$ 12,4 bilhões, refletindo uma robusta combinação de alta nos volumes de gastos e crescimento das transações.
Além dos números de faturamento e lucro, os investidores ficarão de olho no desempenho da unidade de viagens e entretenimento da AmEx, a fim de ver se ela mantém seu acelerado ritmo de crescimento, à medida que os níveis de viagens vão retornando para os patamares anteriores à pandemia.
Os gastos com bens e serviços, que cresceram 21% ano a ano no trimestre anterior, também estarão em foco.
Se é bom para Warren Buffett, também é bom para você.
Em vista do seu atraente valuation, confiável modelo de negócios e enorme caixa disponível, as ações da American Express parecem ser uma boa aposta no atual ambiente de baixa do mercado.
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