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Arroz: Preços do arroz em casca estiveram em queda em praticamente todo fevereiro

Publicado 16.03.2023, 14:35
Atualizado 14.05.2017, 07:45

Os preços do arroz em casca estiveram em queda em praticamente todo o mês de fevereiro de 2023 no Rio Grande do Sul. Os valores acompanharam as baixas observadas nos elos superiores da cadeia produtiva (arroz beneficiado e varejo), ainda que menos intensas. Esse movimento baixista era esperado no período devido ao avanço da colheita e ao fato de que produtores estavam realizando negociações para pagamento das despesas de curto prazo. É importante considerar que os preços do beneficiado e do produto no varejo apresentam defasagens em relação aos do casca, ou seja, quedas nos valores da matéria-prima serão sentidas nos do produto final apenas em momentos futuros. Assim, parece haver uma pressão de ajuste dos demais elos sobre o arroz em casca. O Indicador CEPEA/IRGA-RS apresentou média de R$ 87,23/sc de 50 kg em fev/23, baixa de 4,52% sobre a de jan/23. Dentre as microrregiões que compõem o Indicador, o cenário também foi baixista. Na Depressão Central, houve recuo de 5,5% entre um mês e outro, com média de R$ 83,92/sc em fev/23. Nas Planícies Costeira Externa e Interna, as quedas foram de 4,86% e 4,58%, respectivamente, com média de R$ 89,46/sc. Na Zona Sul, Campanha e Fronteira Oeste, as baixas ficaram próximas de 4%, a R$ 89,86/sc, R$ 84,19/sc e a R$ 86,37/sc.

Para as demais faixas de rendimento acompanhadas pelo Cepea, o preço médio do produto com 50% a 57% de grãos inteiros no RS registrou baixa de 4,79% entre jan/23 e fev/23, encerrando a R$ 84,81/sc de 50 kg no último mês. Para os grãos com 59% a 62% de inteiros, o recuo foi de 4,78%, a R$ 87,59/sc. Quanto ao de 63% a 65% de grãos inteiros, o valor registrou decréscimo de 4,41% na mesma comparação, a R$ 88,54/sc. Como os preços do arroz em casca seguem enfraquecidos, agentes buscam um direcionamento mais efetivo nas próximas semanas e até mesmo meses. No curto prazo, a expectativa é de que unidades de beneficiamento voltem às compras para repor estoques da matéria-prima, podendo optar pelo produto brasileiro ou importado. A maior parte das beneficiadoras seguiu analisando o mercado antes de fechar novas aquisições, reportando dificuldades em encontrar o volume e a qualidade desejados. De modo geral, as negociações envolvendo o arroz em casca estiveram lentas (especialmente para os grãos da safra 2021/22), sobretudo na modalidade “a retirar”. Já a liquidez envolvendo o arroz da nova temporada (2022/23) tem avançado aos poucos. Quanto aos produtores, seguiram resistentes em flexibilizar os preços de negociação durante boa parte do mês, aguardando possíveis elevações até mesmo neste período de colheita da nova safra. O fundamento vem de incertezas relacionadas ao tamanho da safra, ao desempenho da balança comercial brasileira e à possibilidade de novas e volumosas negociações com atacadistas/varejistas.

CAMPO – Dados da Emater/RS apontam que a colheita do arroz havia alcançado 4% da área até 23 de fevereiro no Rio Grande do Sul. Em relação aos demais estados produtores, a Conab apontou que as atividades de colheita somaram 15% em Santa Catarina e no Tocantins, 8% em Goiás e 3% no Maranhão – esses dados são referentes até o dia 25 de fevereiro.

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