Ação do BB fecha em queda após banco acionar AGU contra fake news
Inclinar a carteira para títulos estrangeiros continua sendo uma estratégia vencedora para investidores americanos em 2025, segundo o desempenho de ETFs até o fechamento de sexta-feira (22 de agosto). O ganho modesto de um índice de referência de títulos do governo dos EUA e de grau de investimento segue atrás dos retornos obtidos por mercados de dívida no exterior, quando convertidos para dólares.
O destaque do ano até agora é o ETF de títulos soberanos de países emergentes (EMLC), com valorização de 13,9%. Esse rali está muito à frente do índice de referência do mercado de renda fixa dos EUA (BND), que acumula retorno total de apenas 4,9% em 2025.
Mesmo o pior desempenho entre os ETFs estrangeiros — títulos corporativos de emergentes (EMCB) — supera os pares americanos, com alta de 5,9% no ano.
Um dos principais motores desse movimento positivo no exterior é a fraqueza do dólar. O Índice do Dólar dos EUA já acumula queda de 9,9% no ano. Mantidas as demais variáveis constantes, um dólar mais fraco favorece os preços de ativos estrangeiros quando convertidos para a moeda americana. Em resumo, fazer hedge cambial em 2025 tem sido um peso significativo para o investidor dos EUA que opera no exterior.
A configuração técnica do índice do dólar segue com viés baixista, o que mantém o vento a favor para ativos não atrelados à moeda americana.
O tom brando adotado pelo presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, na semana passada adiciona mais um fator para justificar a expectativa de que o dólar continuará relativamente enfraquecido. A perspectiva de queda nas taxas de juros reduz a atratividade relativa dos rendimentos americanos.
Outra variável é o risco de aceleração da inflação nos EUA em função das tarifas. “Vemos o risco de que o Fed cometa um erro de política ao cortar juros justamente quando a atividade econômica estiver se recuperando, com a inflação caminhando para 3%”, escreveram analistas do Bank of America em nota.
Certa ou não, essa visão já está precificada: os contratos futuros de Fed funds indicam probabilidade de 85% de que o Fed reduza a taxa básica na próxima reunião do FOMC (17 de setembro). Com isso, seguem baixas as chances de que os títulos americanos voltem a superar os papéis internacionais no curto prazo.
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