Passada a polêmica da ata da última reunião do COPOM, hoje as atenções se voltam ao banco central americano e a ata da última reunião do FOMC.
Naquele momento, a manutenção dos juros foi a palavra de ordem, todavia, já se colecionavam sinais de que o Fed se mantém atento aos desenvolvimentos do preço do barril do petróleo no mercado internacional e as possíveis pressões inflacionárias.
O que se busca nesta ata são os ativos para se entender o quando de importância a autoridade monetária tem dado à questão do petróleo e o quanto isto poderia influenciar no total de altas de juros programadas este ano nos EUA.
Por enquanto, mesmo com declarações de membros do comitê indicando um cenário de inflação mais sólido, a perspectiva permanece pelas três altas somente.
Como citamos anteriormente, a demanda por combustíveis já se elevou no hemisfério norte, porém o custo de energia nos índices inflacionários não sofreu impacto significativo.
Para os EUA, o petróleo é um problema, mas não se compara ao impacto das mudanças de humor do presidente americano. Ao indicar que não vê avanços nas negociações com a China, contrariando inclusive seus assessores que estão trabalhando no processo, Trump deflagrou uma realização de lucros e virada de humor dos investidores.
CENÁRIO POLÍTICO
A última novidade é o PT querer lançar o vice do candidato prisioneiro em campanha em seu nome, enquanto “avançam” os recursos contra sua prisão.
Para muitos governadores, isso deve dificultar ainda mais as alianças locais e a cabeça da atual presidente do PT, Gleisi Hofmann está a prêmio e seu comando poderá ser desafiado em breve.
Do outro lado, a campanha de Meirelles, agora oficial nem de longe é um sinal de coesão do centro, sequer do MDB, onde o presidente do senado já externou usa insatisfação com a escolha.
O PSDB já sepulta as negociações com o MDB após a escolha e Alckmin sequer está seguro nas fileiras de seu próprio partido.
CENÁRIO DE MERCADO
A abertura na Europa é negativa e os futuros NY caem, após a as declarações de Trump sobe falta de avanços China-EUA.
Na Ásia, o fechamento foi negativo, pelo mesmo motivo.
O dólar opera em alta contra a maioria das divisas, enquanto os Treasuries operam negativos em todos os vencimentos observados.
Entre as commodities metálicas, queda é generalizada, com exceção do ouro.
O petróleo abre em queda em NY e em Londres, com um possível alívio da OPEP nos cortes de produção.
O índice VIX de volatilidade abre em alta acima de 8%.
CÂMBIO
Dólar à vista : R$ 3,648 / -0,80 %
Euro / Dólar : US$ 1,17 / -0,628%
Dólar / Yen : ¥ 109,72 / -1,064%
Libra / Dólar : US$ 1,33 / -0,767%
Dólar Fut. (1 m) : 3634,32 / -1,52 %
JUROS FUTUROS (DI)
DI - Janeiro 19: 6,59 % aa (-0,12%)
DI - Janeiro 20: 7,52 % aa (-1,83%)
DI - Janeiro 21: 8,66 % aa (-1,48%)
DI - Janeiro 25: 10,54 % aa (-0,28%)
BOLSAS DE VALORES
FECHAMENTO
Ibovespa: 1,13% / 82.739 pontos
Dow Jones: -0,72% / 24.834 pontos
Nasdaq: -0,21% / 7.378 pontos
Nikkei: -1,18% / 22.690 pontos
Hang Seng: -1,82% / 30.666 pontos
ASX 200: -0,16% / 6.033 pontos
ABERTURA
DAX: -1,437% / 12980,69 pontos
CAC 40: -1,100% / 5578,08 pontos
FTSE: -0,679% / 7823,98 pontos
Ibov. Fut.: -0,19% / 83042,00 pontos
S&P Fut.: -0,602% / 2709,70 pontos
Nasdaq Fut.: -0,915% / 6846,00 pontos
COMMODITIES
Índice Bloomberg: -0,53% / 91,04 ptos
Petróleo WTI: -0,57% / $71,79
Petróleo Brent:-0,84% / $78,90
Ouro: 0,41% / $1.296,49
Minério de Ferro: -0,51% / $66,51
Soja: 0,43% / $18,66
Milho: -0,19% / $404,75
Café: -0,87% / $119,90
Açúcar: 0,49% / $12,20