AÇÚCAR: Indicador cai e volta a operar na casa dos R$ 81/sc
Com a demanda desaquecida logo após o recesso de carnaval e algumas usinas ainda produzindo, vendedores paulistas reduziram um pouco mais os valores pedidos pelo açúcar cristal. No final da semana passada, o Indicador CEPEA/ESALQ do açúcar cristal cor Icumsa entre 130 e 180, mercado paulista, voltou a fechar na casa dos 81 reais/saca de 50 kg, depois de ter atingido os 84 reais/sc em janeiro.
Na segunda-feira 15, o Indicador fechou a R$ 81,38/saca de 50 kg, com queda de 2,36% na parcial do mês. Em relatório de acompanhamento da safra 2015/16, a Unica confirmou produção menor de açúcar no atual ciclo.
De abril/15 até final e janeiro/16, a região Centro-Sul produziu 30,683 milhões de toneladas de açúcar, 4,04% a menos que as 31,974 produzidas em igual período da temporada anterior (2014/15).
ETANOL: Cotações se sustentam em SP
Os preços dos etanóis se sustentaram por mais uma semana no mercado spot paulista em função, principalmente, da baixa oferta. Do lado comprador, o interesse de negócios foi relativamente pequeno, mesmo após o recesso prolongado de carnaval.
Em boa parte, representantes de distribuidoras já têm se programado à espera da próxima temporada. Entre 10 e 12 de fevereiro, o Indicador CEPEA/ESALQ do hidratado foi de R$ 1,9032/litro (sem impostos), alta de 0,58% em relação à semana anterior.
O Indicador CEPEA/ESALQ do anidro foi de R$ 2,1068/litro (sem impostos) na última semana, elevação de 0,56% sobre o período anterior
TRIGO: Valor externo cai, mas preço no BR segue firme
Enquanto no Brasil o mercado de trigo em grão segue firme, nos Estados Unidos, os preços dos contratos futuros do cereal negociados nas duas principais bolsas dos Estados Unidos – Chicago e Kansas – estão em queda, pressionados por estimativas indicando maiores estoques no próprio país e também mundiais. Além disso, a valorização do dólar deixa o trigo dos Estados Unidos menos competitivo em relação a outros importantes produtores.
No Brasil, a comercialização de trigo segue em ritmo lento. Produtores estão focados na colheita de soja e milho, devendo retomar operações com trigo depois de março.