CENÁRIO DE MERCADO
Apesar do retorno do referencial dos mercados internacionais, a expectativa continua de um baixo volume em todos os ativos e um compasso de espera do fim do ano.
No contexto global, a busca por barganhas nos US Treasuries afeta pouco os preços dos títulos, neste momento em queda e o dólar tem leve alta contra o Euro, a Libra e o Yen.
O petróleo continua em leve alta, na luta inglória contra os US$ 55 o barril em Londres e os US$ 53 o barril em NY, na expectativa da confirmação do corte de produção na virada do ano, mesmo que ainda existam dúvidas sobre a adesão completa de todos os produtores árabes.
Bolsas na Europa retornam positivas na sua maioria do feriado, enquanto os futuros em NY têm dificuldade em romper novos recordes nas bolsas de valores.
CENÁRIO MACROECONÔMICO
O pior resultado fiscal registrado para o governo central em novembro deve se repetir hoje com os números fiscais consolidados. Neste contexto, a necessidade de corte de juros mais acentuado, seja pela taxa ou seja pela extensão é clara.
As condições são dadas pelas aprovações das medidas e serem apresentadas pelo governo, inclusive a proposta de reforma tributária e a colocação em prática da PEC 55 e das medidas recentemente propostas.
Nos EUA, o contexto ainda é de espera pelas possíveis medidas a serem apresentadas após 20 de janeiro, quando Donald Trump toma posse como presidente americano.
Até lá, somente resta aguardar.
CENÁRIO POLÍTICO
Avança fortemente as investigações contra a chapa Dilma-Temer, o que eleva a tensão sobre a interpretação da divisão de contas, o que neste momento foi aceito pelo PSDB, partido que propôs a ação após a eleição de 2014.
O PSDB ontem também indicou que abandonar o presidente Temer neste momento não seria prudente, o que dá certo alívio à condução do processo político e das futuras aprovações necessárias às reformas econômicas.
Apesar da tensão, o Basômetro, do Estadão Dados indicou que o presidente teve adesão de 88% das votações nominais enviadas ao congresso, o que indica a maior governabilidade já registrada na história da câmara.
Deste modo, apesar das tensões, a questão política continua a emitir uma sensação de estabilidade.
CÂMBIO
Dólar à vista : R$ 3,28 / 0,30 %
Euro / Dólar : US$ 1,04 / -0,067%
Dólar / Yen : ¥ 117,33 / 0,196%
Libra / Dólar : US$ 1,23 / -0,122%
Dólar Fut. (1 m) : 3285,97 / 0,33 %
JUROS FUTUROS (DI)
DI - Janeiro 18: 11,57 % aa (-0,12%)
DI - Janeiro 19: 11,08 % aa (-0,36%)
DI - Janeiro 21: 11,38 % aa (-0,35%)
DI - Janeiro 25: 11,66 % aa (-0,34%)
BOLSAS DE VALORES
FECHAMENTO
Ibovespa: 1,18% / 58.620 pontos
Dow Jones: 0,07% / 19.934 pontos
Nasdaq: 0,28% / 5.463 pontos
Nikkei: 0,03% / 19.403 pontos
Hang Seng: -0,28% / 21.575 pontos
ASX 200: -0,28% / 5.628 pontos
ABERTURAS
DAX: 0,094% / 11460,74 pontos
CAC 40: 0,003% / 4839,81 pontos
FTSE: 0,000% / 7068,17 pontos
Ibov. Fut.: 0,000% / 59737,00 pontos
S&P Fut.: -0,058% / 2258,70 pontos
Nasdaq Fut.: -0,030% / 4940,75 pontos
COMMODITIES
Índice Bloomberg: 0,72% / 86,86 ptos
Petróleo WTI: 0,45% / $53,26
Petróleo Brent:0,09% / $55,21
Ouro: 0,90% / $1.143,48
Aço: -0,98% / $655,50
Soja: -0,52% / $18,97
Milho: 1,01% / $349,00
Café: -2,12% / $136,15
Açúcar: -0,06% / $18,15