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Banco Central Atuante Derruba o Dólar, Mas Vejamos Como Será a Semana...

Publicado 18.10.2021, 06:05

O mercado na sexta-feira respondeu bem forte realizando posições e derrubando o dólar. Finalmente o dólar fechou abaixo de R$ 5,50, sendo cotado a R$ 5,4545. A semana foi marcada pelo maior ativismo do BC no mercado de câmbio, via ofertas líquidas de contratos de swap cambial tradicional. O dólar acumulou baixa de 1,10%, a mais expressiva desde a semana finda em 27 de agosto (-3,50%). O diretor de Política Monetária do Banco Central, Bruno Serra, avaliou que é sempre melhor um mercado de câmbio em que a autoridade monetária não interfira, mas pontuou que o BC está atento nesse sentido e que atuou desde o fim de setembro em meio à dificuldade vista após saída expressiva de dólares do país. O BC tem estoque confortável de reservas internacionais que ampara sua capacidade de intervenção no câmbio.

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), afirmou na sexta-feira que a proposta de emenda à Constituição (PEC) que altera a regra do pagamento dos precatórios deverá ir à votação em plenário da Casa até a quinta-feira. A proposta está bem consolidada e deve ser votada pela comissão especial da Câmara amanhã e em plenário na quarta ou quinta-feira. O texto aprovado pela Câmara prevê um percentual fixo de ICMS sobre os combustíveis por um ano a fim de evitar as flutuações do imposto.

Índices importantes que saíram no encerramento da semana passada mostraram a fraqueza da atividade econômica no Brasil e o receio da inflação. Vamos aos números, IBC-Br recuou 0,15% e esse dado veio um pouco pior do que o esperado. Isso significa que nossa economia encolheu. Esse índice é conhecido como uma prévia do PIB. O IGP-10 caiu novamente, mas esse número está refletindo a queda do minério de ferro, na verdade a pressão para o consumidor continua forte. Os preços ao consumidor seguem sob forte influência dos aumentos registrados para energia elétrica e combustíveis.

Pressionado em duas frentes, pelo exterior e pelos riscos domésticos fiscais, o dólar não dá trégua. Existem momentos de alívio, com realização de posições e leilões de swap, mas o que vemos é um real sofrendo mesmo. O dólar reflete bem mais do que apenas a demanda por overhedge que o Banco Central insiste em falar, reflete também a proximidade do tapering.

A cada situação instável que se apresenta na política, o investidor compra um pouco mais ou amplia as remessas em relação à falta de confiança no governo, que está muito mais preocupado com a reeleição do que com a inflação e recuperação da atividade econômica.

O investidor está preocupado mesmo é com a responsabilidade fiscal e as contas públicas, assim como a solução para o Auxílio Brasil.

As manobras contábeis vão ganhando terreno, à medida que o governo precisa corrigir o Bolsa Família pela inflação e estender o auxilio emergencial, mas a fórmula precisa de aprovação da PEC dos precatórios para caber dentro do teto de gastos e dar um drible na Lei de Responsabilidade Fiscal, afinal o auxilio temporário de dois anos não exigiria fonte de compensação. Essa solução considera uma provável frustração com o projeto do IR emperrado no Senado, e de onde o ministro da economia pretendia tirar recursos para o auxilio Brasil com a taxação de dividendos.

Na China a incorporadora China Properties (HK:1838) não pagou na sexta feira os bonds aos credores. O valor em aberto foi de US$ 226 mi.

Agora o que está ocorrendo nos EUA é a piora no índice Empire State de outubro de atividade industrial em NY e a surpresa na alta das vendas do varejo de setembro de 0,7%.

O fluxo vai saindo do Brasil com o noticiário político e deixa a impressão de que o real continua se depreciando, mesmo com as atuações do BC no câmbio. Além disso, não dá para reverter a situação da aproximação do tapering nos EUA, que é ruim para os emergentes.

As empresas estão antecipando remessas ao exterior para aproveitar a expectativa de alta dos juros e exportadores têm deixado o dinheiro no exterior pela falta de confiança.

Últimos comentários

Cara Vanessa, me desculpe mas é pura ilusão achar q o FED irá aumentar os juros quando há MUITA DEMANDA por esses mesmos juros!!
Os grandes investidores não fazem " trade cassino" de ficar comprando e vendendo ao "Deus dará" . Quem está comprado a 5 reais ou até menor, não vai se assustar com essas quedinhas, pois mesmo com intervenções do BC, os lucros acumulados são muito. Só vai haver mudança de tendência mesmo quando houve uma resistência muito forte em 5 reais. Mas por enquanto o que se tem é um forte suporte nessa região.
Obrigado Vanessa! Muito bem pontuado.
Obrigado Vanessa! Muito bem pontuado.
Para mim a análise é correta. Só faltou a incerteza eleitoral de 2.022
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