- Bitcoin se mantém acima de US$ 100 mil, apesar das tensões no Oriente Médio e do clima de cautela entre os investidores.
- Reunião do Fed hoje pode provocar movimentos bruscos, caso haja surpresa na sinalização da política monetária.
- Ethereum segue preso em uma faixa de consolidação, com suporte em US$ 2.400 sendo nível decisivo antes de um possível rompimento.
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O bitcoin iniciou a semana com leve queda. Isso, no entanto, ainda não caracteriza uma reversão de tendência, já que o movimento reflete, principalmente, a cautela dos investidores diante do aumento das tensões no Oriente Médio.
Até o momento, o impacto do conflito tem sido limitado. Assim como nos mercados acionários, não há sinais de que o evento vá provocar uma correção abrupta nos preços do bitcoin.
Agora, os investidores aguardam a reunião do Federal Reserve, marcada para hoje. Embora não se espere alteração na taxa de juros, a atenção estará voltada ao comunicado da autoridade monetária, em busca de pistas sobre os próximos passos da política monetária.
Tendência de alta do bitcoin está perdendo força?
Nas últimas semanas, o preço da principal criptomoeda do mercado tem se movido de forma lateral. Essa fase de consolidação deve definir a próxima direção no curto prazo. Há argumentos consistentes tanto para uma retomada da alta quanto para uma correção.
Sob a ótica dos compradores, o fato de o mercado ter se mantido estável mesmo diante da escalada do conflito entre Israel e Irã é um sinal encorajador. Um indicativo claro disso foi o ingresso de US$ 301,7 milhões em ETFs de bitcoin no final da semana passada. Outro fator de sustentação vem dos avanços nas negociações comerciais entre China e Estados Unidos, que começam a sinalizar uma possível aproximação entre as duas potências. Esse contexto reforça a perspectiva de manutenção da demanda.
Já os investidores que projetam uma queda se apoiam, principalmente, na expectativa de que o Fed adote uma postura mais restritiva, sem pressa para iniciar novos cortes de juros. No momento, o mercado precifica um corte de 25 pontos-base apenas em setembro. Caso esse cenário seja adiado, uma correção mais intensa nos preços não está descartada.
Outro fator de risco é o agravamento do conflito entre Israel e Irã. Se os Estados Unidos optarem por uma atuação mais direta, algo que o presidente Donald Trump estaria considerando, a pressão sobre os mercados pode aumentar.
Bitcoin preserva suporte psicológico de US$ 100 mil
Após a recente correção, o bitcoin se mantém próximo de um suporte técnico importante, situado na região dos US$ 100 mil, patamar também visto como referência psicológica. A perda desse nível pode representar um gatilho para os vendedores intensificarem a pressão e testarem novas mínimas.
Caso o bitcoin rompa abaixo dos US$ 100 mil, o próximo objetivo dos vendedores será a zona de suporte em US$ 98 mil. Ainda assim, o cenário-base segue indicando continuidade da tendência de alta, com possibilidade de retomada em direção às máximas históricas. Esse desfecho mais favorável depende da ausência dos riscos mencionados anteriormente.
Ethereum segue em consolidação, com suporte em US$ 2.400
O ethereum tem apresentado desempenho inferior ao do bitcoin nos últimos meses. Desde o início de maio, ambos os ativos vêm se movimentando de forma lateral, com padrões semelhantes. No caso do ethereum, o principal suporte está em torno de US$ 2.400, limite inferior da faixa de consolidação atual.
A direção do rompimento deverá indicar o próximo movimento relevante da criptomoeda. Isso pode ocorrer logo após a decisão do Fed, especialmente se o comunicado trouxer alguma surpresa. Um rompimento abaixo de US$ 2.400 pode levar os preços para a região dos US$ 2.100.
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