O Indicador ESALQ/BM&FBovespa do bezerro, referente a Mato Grosso do Sul, tem registrado recuperação. Em 2017, a maior média mensal do Indicador, de R$ 1.236,19, foi verificada em janeiro. De fevereiro em diante, os preços do animal praticamente só caíram, registrando o menor patamar do ano em agosto, de R$ 1.090,13. Neste início de dezembro, a média está em R$ 1.189,7 e, especificamente nessa quarta-feira, 6, fechou em R$ 1.172,09 – todas as médias estão em termos nominais. Agentes consultados pelo Cepea afirmam que o retorno das chuvas melhorou a condição das pastagens na maioria das regiões nas últimas semanas, o que influenciou na recuperação dos preços do bezerro.
SUÍNOS: MESMO COM EXPECTATIVA DE AUMENTO NO PREÇO, VIVO RECUA
Neste início de dezembro, em algumas regiões acompanhadas pelo Cepea, a oferta de suíno vivo está maior que a demanda, o que tem pressionado os valores. Esse cenário tem sido observado mesmo com a expectativa da possível intensificação de compras de animais por alguns frigoríficos e da maior demanda por parte do consumidor final. Segundo dados do Cepea, na região SP-5 (Bragança Paulista, Campinas, Piracicaba, São Paulo e Sorocaba), a queda no preço foi de 2,1% entre 29 de novembro e 6 de dezembro, com o suíno negociado a R$ 4,04/kg na quarta-feira, 6. Em Santa Rosa (RS), o valor caiu 2,2%, indo a R$ 3,61/kg.
BATATA: INÍCIO DA COLHEITA PARANAENSE PRESSIONA VALORES
O preço da batata padrão ágata especial caiu na semana passada nos atacados paulistanos, comercializada a R$ 56,22/sc de 50 kg (-11,98% frente à semana anterior). De acordo com informações do Hortifruti/Cepea, no início da semana passada, os preços até aumentaram devido à menor oferta com as chuvas em algumas localidades; no entanto, caíram no decorrer do período. As praças paranaenses, como São Mateus do Sul e Contenda, já têm ofertado e devem intensificar as atividades nas próximas semanas. Em relação à qualidade, há mais batatas fracas, devido ao calor intenso e às precipitações. Apesar da previsão de chuvas nos próximos dias, a oferta pode aumentar, pois o Paraná deve seguir com bom ritmo de colheita.