Libere dados premium: até 50% de desconto InvestingProGARANTA JÁ SUA OFERTA

Bolsas caem nesta segunda-feira com investidores temendo inflação global e COVID

Publicado 11.07.2022, 08:34
Atualizado 11.10.2023, 23:02
UK100
-
XAU/USD
-
US500
-
FCHI
-
DJI
-
AXJO
-
DE40
-
ES35
-
IT40
-
HK50
-
JPM
-
RIO
-
AAL
-
ANTO
-
GC
-
LCO
-
CL
-
ZS
-
TSLA
-
PSI20
-
IXIC
-
KS11
-
STOXX
-
BABA
-
BTC/USD
-
ETH/USD
-
LTC/USD
-
ADA/USD
-
XRP/USD
-
DOGE/USD
-
SOL/USD
-
HSTECH
-
LUNAt/USD
-
SHIB/USD
-
ÁSIA:

 As bolsas asiáticas fecharam majoritariamente em baixa nesta segunda-feira, com preocupações relacionadas à inflação global e interrupções na atividade econômica provocadas pela pandemia do coronavírus afetando negativamente o sentimento dos investidores.

O índice Hang Seng de Hong Kong caiu 2,77%, fechando em 21.124,20 pontos após a notícia de que a China havia imposto multas à várias empresas de tecnologia, incluindo as gigantes ​​Tencent e Alibaba (NYSE:BABA), que caíram caíram 5,79% e 2,89%, respectivamente. O índice Hang Seng Tech caiu 3,86%. As ações dos cassinos em Hong Kong também caíram após a notícia de que quase todas os estabelecimentos de Macau fecharão por uma semana em uma tentativa de impedir a propagação do Covid-19. As ações da Wynn Macau em Hong Kong caíram 6,68%, as da Sands China caíram 8,15% e a Melco International Development caiu 7,13%.

Os mercados da China continental também negociaram em baixa com preocupações com o aumento de casos de Covid na China. Pequim impôs no fim de semana restrições em várias cidades para combater o surgimento da sub-variante BA.5 da Omicron, altamente contagiosa. A China produz mais de um quarto de bens manufaturados global e qualquer paralisação pode atrapalhar a cadeia de suprimentos mundial, podendo causar novos aumentos de preços.

O preço ao produtor chinês subiu 6,1% em junho em comparação com o mesmo período do ano passado, segundo dados oficiais divulgados no sábado, um pouco acima dos 6% esperados pelos analistas, porém mais lenta do que a leitura de 6,4% de maio. A inflação ao consumidor aumentou 2,5% em relação ao ano anterior, também ligeiramente acima da expectativa de uma alta de 2,4%.

O S&P/ASX 200 da Austrália caiu 1,14%, fechando em 6.602,20 pontos, arrastado para baixo pelas mineradoras e empresas de tecnologia. Nove dos 11 setores fecharam em baixa. A BHP fechou em baixa de 3,1%, a Rio Tinto (LON:RIO) caiu 2,1% e a Fortescue perdeu 2,6%. Entre as ações de energia, Santos e Woodside caíram 0,3% cada. Na semana passada, o índice subiu 2,1%.

O Kospi da Coreia do Sul fechou em queda de 0,44%, para 2.340,27 pontos.

O índice MSCI para a Ásia-Pacífico exceto Japão foi 1,81% menor.

Os mercados de Cingapura e Malásia permaneceram fechados por conta de feriado na segunda-feira.

EUROPA: As bolsas europeias negociam em baixa na manhã desta segunda-feira, após os mercados da região fecharem em alta na sexta-feira passada.

O índice pan-europeu Stoxx 600 abriu em queda de 1,03% e opera em baixa de 0,53% no meio da manhã, com todos os setores em território negativo, exceto ações de saúde.

O alemão DAX 30 cai 0,83%, o francês CAC 40 recua 0,72%, o FTSE MIB da Itália perde 0,14%.

Na Península Ibérica, o IBEX 35 da Espanha cai 0,19% e o português PSI 20 contraria a tendência regional e sobe 0,14%.

Em Londres, o FTSE 100 cai 0,38%. Entre as mineradoras listadas na LSE, Anglo American (LON:AAL) cai 4,2%, Antofagasta (LON:ANTO) recua 3,6%, enquanto as gigantes BHP e Rio Tinto tombam 1,9% e 1,2%, respectivamente. A petrolífera British Petroleum cai 1,2%.

Os investidores no Reino Unido estarão observando os desenvolvimentos em torno da incerteza política no país depois que o primeiro-ministro Boris Johnson anunciou na semana passada que renunciará ao cargo de líder do Partido Conservador. Johnson disse que permanecerá no cargo enquanto um sucessor fosse encontrado. Onze parlamentares conservadores anunciaram suas intenções de substituí-lo no fim de semana.

Não há dados econômicos para serem lançados nesta segunda-feira.

EUA: Os contratos futuros dos índices de ações dos EUA caem na manhã de segunda-feira, à medida que as restrições de Covid na China despertam novos temores de crescimento global.

Na sexta-feira, o Dow Jones Industrial Average caiu 0,15%, para 31.338,15 pontos, o S&P 500 caiu 0,08%, para 3.899,38 pontos, enquanto o Nasdaq Composite ganhou 0,12%, para 11.635,31 pontos, a quinta alta consecutiva.

Na semana passada, o S&P 500 experimentou uma recuperação de 3%, enquanto os "traders" argumentavam que a recente queda do mercado para uma baixa de 18 meses significava que os temores sobre a inflação e a desaceleração do crescimento poderiam estar chegando ao fundo. Um relatório do mercado do trabalho melhor do que o esperado dos EUA, que mostrou um acréscimo de 372.000 empregos adicionados em junho, acima da previsão dos economistas de um aumento de 250.000 novos empregos, apontando que a desaceleração econômica que preocupa os investidores ainda não havia chegado e aumentou o sentimento de otimismo, apesar de que provavelmente manterá o Federal Reserve dos EUA agressivo com sua trajetória de alta de taxas.

Embora os mercados tenham terminado a semana com ganhos sólidos, os investidores devem se preparar para a continuidade da volatilidade em julho, com incertezas permanecendo em relação à inflação, política do FED, preocupações com a recessão e a duradoura guerra Rússia-Ucrânia.

O relatório de empregos, embora bom para a economia, pode encorajar o Federal Reserve a continuar seus aumentos agressivos de juros nos próximos meses para combater a inflação persistentemente alta. Ela será testado esta semana com o início da temporada de balanços corporativos e novos dados de inflação nesta semana.

A divulgação dos balanços do segundo trimestre dos EUA começa na quinta-feira, com o JPMorgan (NYSE:JPM) abrindo temporada, com os investidores ansiosos para ver o quanto o aumento dos preços impactou a rentabilidade corporativa.

Os rendimentos dos títulos subiram na sexta-feira após o lançamento dos dados, com o relatório provavelmente mantendo o Federal Reserve dos EUA agressivo com sua trajetória de alta de taxas. Nesta segunda-feira, os rendimentos dos títulos do Tesouro dos EUA estavam ligeiramente mais baixos, em meio à diminuição do apetite ao risco, com os investidores antecipando os números da inflação que serão divulgados nesta semana, bem como temor com o crescimento global, com a notícia de que China está lutando contra uma nova onda COVID-19, o que levantou temores de que a segunda maior economia do mundo terá outro impacto em seu crescimento.

O rendimento do cupom de 10 anos caia cerca de um ponto base para cerca de 3,0878%, enquanto o rendimento do título do Tesouro de 30 anos também caiu um ponto base para 3,2539%. Os rendimentos movem-se inversamente aos preços e um ponto base é igual a 0,01%. O spread entre os títulos dos EUA de 10 anos e 2 anos permanece -1,3 pontos-base significa que a curva de rendimento permanece invertida, sinalizando pontencialmente uma iminente crise econômica.

Os mercados estão precificando uma probabilidade de 93% de que o FED aumentará as taxas de juros em 75 pontos-base para um intervalo de 2,25% a 2,5% na sua reunião em 27 de julho. Espera-se que o Banco Central aumente seus custos de empréstimos para 3,5% até abril de 2023, de acordo com os futuros dos FED Funds.

A chave para essas expectativas serão os dados de inflação dos preços ao consumidor dos EUA, que devem ser divulgados na quarta-feira. A previsão é que o IPC de junho suba em relação ao ano anterior para 8,8% ante 8,6% em maio. O índice de preços ao produtor de junho sairá na quinta-feira e o relatório de sentimento do consumidor da Universidade de Michigan para julho será divulgado na sexta-feira.

As ações do Twitter caem mais de 7% no início das negociações de pré-mercado desta segunda-feira, depois que Elon Musk disse que está desistindo sua proposta de US$ 44 bilhões pela empresa, enquanto as ações da Tesla (NASDAQ:TSLA) sobem cerca de 1% no "pre-market". Na sexta-feira, os advogados de Musk notificaram o conselho do Twitter de que deseja cancelar o acordo. O bilionário questionou o número de "bots" e contas "fakes" no Twitter. A empresa por outro lado, diz que deu a Musk as informações necessárias dizendo que as contas de "spam" representam apenas 5% dos usuários ativos diários monetizáveis, incluindo o chamado “firehose”, um fluxo não filtrado e em tempo real, de "tweets" diários. O presidente do conselho do Twitter, Bret Taylor, disse que a empresa entrará com uma ação no Tribunal de Chancelaria de Delaware para fazer cumprir o acordo. Musk respondeu na segunda-feira postando um meme zombando do gerenciamento do Twitter sobre o acordo fracassado, com um texto alegando que a empresa está tentando “forçá-lo” a comprá-lo no tribunal.

Não está prevista a divulgação de dados econômicos relevantes nesta segunda-feira.

Segundo a Associated Press, uma nova subvariante altamente infecciosa da ômicron está preocupando os cientistas à medida que se espalha na Índia e em outros países, incluindo os EUA. Cientistas dizem que a variante chamada BA.2.75, pode ser capaz de se espalhar rapidamente e contornar a imunidade de vacinas e infecções anteriores. Não está claro se poderia ser mais graves do que outras variantes da ômicron, incluindo o BA.5, globalmente proeminente. A notícia chega à medida que a média de sete dias dos novos casos de COVID-19 nos EUA permaneceu estável e as mortes diminuíram na maioria dos estados, mas as internações e a taxa de testes positivos para COVID continuam subindo para uma alta de vários meses. A média diária de novos casos foi de 107.533 no domingo, de acordo com uma pesquisa do New York Times, um aumento de 5% em relação a duas semanas atrás, mas ainda dentro de uma faixa relativamente estreita que durou quatro nos últimos dois meses. Enquanto isso, a média diária de internações subiu para 37.472 no domingo, um aumento de 18% em relação às últimas duas semanas. E a taxa de positividade nos testes do COVID é de 18%, a maior desde 1º de fevereiro. Pelo lado positivo, a média diária de mortes caiu 7% em relação à duas semanas atrás para 322. Globalmente, o número de casos confirmados subiu acima de 555,4 milhões na segunda-feira, de acordo com a Universidade de Johns Hopkins, enquanto o número de mortos é superior a 6,35 milhões, com os EUA liderando o mundo com 88,6 milhões de casos e 1.020.863 mortes.

CRIPTOMOEDAS: Os mercados de criptomoedas iniciaram a semana em queda à medida que os investidores estão em compasso de espera, antes dos dados de inflação dos EUA.

O Bitcoin chegou a cruzar os US $ 22.000 na sexta-feira, mas perdeu apetite à medida que os mercados de ações recuam e negocia na faixa de US $ 20.500.

Bitcoin: -3,28%, em US $ 20.571,20
Ethereum: -3,04%, em US $ 1.146,15
Cardano: -3,17%
Solana: -3,82%
Dogecoin: -4,16%
Shiba Inu: -2,04%
Terra Classic: -2,36%
XRP: -4,09%
Litecoin: -5,96%

ÍNDICES FUTUROS - 7h55:
Dow: -0,32%
SP500: +0,49%
NASDAQ100: -0,69%

COMMODITIES:
MinFe Dailan: -3,26%
Brent: -1,50%
WTI: -2,09%
Soja: +1,28%
Ouro: -0,43%

OBSERVAÇÃO: Este material é um trabalho voluntário, independente, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado, enquanto a europeia e a americana estão no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados. O texto não é indicação de compra, manutenção ou venda de ativos.

Últimos comentários

Carregando o próximo artigo...
Instale nossos aplicativos
Divulgação de riscos: Negociar instrumentos financeiros e/ou criptomoedas envolve riscos elevados, inclusive o risco de perder parte ou todo o valor do investimento, e pode não ser algo indicado e apropriado a todos os investidores. Os preços das criptomoedas são extremamente voláteis e podem ser afetados por fatores externos, como eventos financeiros, regulatórios ou políticos. Negociar com margem aumenta os riscos financeiros.
Antes de decidir operar e negociar instrumentos financeiros ou criptomoedas, você deve se informar completamente sobre os riscos e custos associados a operações e negociações nos mercados financeiros, considerar cuidadosamente seus objetivos de investimento, nível de experiência e apetite de risco; além disso, recomenda-se procurar orientação e conselhos profissionais quando necessário.
A Fusion Media gostaria de lembrar que os dados contidos nesse site não são necessariamente precisos ou atualizados em tempo real. Os dados e preços disponíveis no site não são necessariamente fornecidos por qualquer mercado ou bolsa de valores, mas sim por market makers e, por isso, os preços podem não ser exatos e podem diferir dos preços reais em qualquer mercado, o que significa que são inapropriados para fins de uso em negociações e operações financeiras. A Fusion Media e quaisquer outros colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo não são responsáveis por quaisquer perdas e danos financeiros ou em negociações sofridas como resultado da utilização das informações contidas nesse site.
É proibido utilizar, armazenar, reproduzir, exibir, modificar, transmitir ou distribuir os dados contidos nesse site sem permissão explícita prévia por escrito da Fusion Media e/ou de colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo. Todos os direitos de propriedade intelectual são reservados aos colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo e/ou bolsas de valores que fornecem os dados contidos nesse site.
A Fusion Media pode ser compensada pelos anunciantes que aparecem no site com base na interação dos usuários do site com os anúncios publicitários ou entidades anunciantes.
A versão em inglês deste acordo é a versão principal, a qual prevalece sempre que houver alguma discrepância entre a versão em inglês e a versão em português.
© 2007-2024 - Fusion Media Limited. Todos os direitos reservados.