ÁSIA: As bolsas da Ásia ampliaram suas perdas na terça-feira, com a interrupção das negociações da dívida da Grécia e com a próxima reunião de dois dias do Federal Reserve minando o apetite por riscos.
Os mercados de ações na China estenderam as pesadas quedas da segunda-feira, com o índice Shanghai Composite recuando 3,44%, sua maior queda em quase 3 semanas. O índice CSI 300 das blue-chips recuou 3%, enquanto Shenzhen Composite despencou 3,6% em meio a temores de uma nova repressão aos financiamentos de margem e uma nova rodada de ofertas públicas iniciais (IPOs). Pesaram papeis de telecomunicações e empresas de infraestrutura.
Enquanto isso, Hang Seng de Hong Kong fechou 1,1% menor, para o seu nível mais baixo desde 08 de abril.
No início da sessão, a bolsa de Sydney avançou após a minuta da reunião de 2 de junho do Reserve Bank of Austrália (RBA) mostrar que o banco central reiterou a sua opinião de que a política monetária e as taxas de juros devem continuar inalteradas em um recorde de baixa de 2,0%, em linha com as expectativas dos analistas. O ASX 200 fechou com queda de 0,05%.
Destaque local para a Insurance Australia Group após Berkshire Hathaway de Warren Buffett comprar uma participação de 3,7% na seguradora por 500 milhões de dólares australianos (388.000 mil dólares). As ações da IAG saltaram 4,3%.
Entre os diversos setores, serviços públicos subiu 1%, telecomunicações adicionou 0,6% e energia caiu 1,3% depois que o preço do petróleo caiu durante a noite. Entre os maiores perdedores, as mineradoras sofreram uma queda de 5,7%. BHP Billiton perdeu 0,6%, Rio Tinto (LONDON:
Setor bancário avançou. Westpac e Australia and New Zeland Banking subiu 1,8 e 1%, respectivamente, enquanto Commonwealth Bank of Australia e National Australia Bank avançaram quase 1%.
Nikkei do Japão caiu 0,64%, com o iene se enfraquecendo contra o dólar após o Presidente do Banco do Japão, Haruhiko Kuroda, voltar atrás em seu comentários na semana passada quando sinalizou que seria improvável que o valor relativo do iene japonês face a outras moedas enfraquecesse ainda mais. O dólar subiu 0,12%, para ¥ 123,81, ante ¥ 123,35 da sessão anterior. Os comentários de Kuroda na semana passada estimulou o dólar a cair 1,7% em relação ao iene em questão de horas. Toyota Motor caiu 0,2% depois que os acionistas aprovaram o polêmico plano da montadora para emitir novas ações na sua reunião anual. Honda Motor estendeu as perdas e recuou 1,2%.
EUROPA: Mercados de ações europeus continuam seu movimento de baixa nesta terça-feira, enquanto as negociações entre a Grécia e seus credores europeus permanecem num impasse, aumentando temores de que o país esteja caminhando para um default ou até mesmo uma saída da zona euro.
O índice Stoxx Europe 600 cai 0,61%, a caminho para o menor fechamento desde 18 de fevereiro, Na segunda-feira, o pan-europeu caiu 1,6% depois que as negociações entre Atenas e os seus credores europeus interromperam as negociações no domingo, com os credores classificando a proposta de reforma da Grécia como "vago e repetitivo".
O ministro das Finanças grego Yanis Varoufakis, supostamente disse que seu país não tem planos para apresentar uma nova proposta de reforma na reunião do Eurogrupo na quinta-feira, insistindo que os credores levem a sério as reformas sugeridas pela Grécia.
Após uma reunião com os principais membros do governo Grécia na segunda-feira para discutir o fracasso das negociações com os credores no fim de semana, o primeiro-ministro grego Alexis Tsipras culpou os credores pelo impasse, alegação amplamente rejeitada na Europa.
Athex Composite Index da Grécia cai 1,85%, somando-se a perda de 4,7% na segunda-feira, enquanto o rendimento dos 10 anos títulos do governo grego saltou 22 pontos base para 12,626%, enquanto os custos de financiamento para os títulos de 2 anos subiu 35 pontos base para 29,197%, de acordo com a Tradeweb, plataforma de negociação eletrônica.
Os temores também contagiam os mercados de obrigações dos chamados países periféricos da zona euro, com preocupações da precipitadas de um potencial default grego. O rendimento do bônus espanhol de 10 anos subiu 15 pontos base para 2,511% e o rendimento dos títulos italiano de 10 anos acrescentou 13 pontos base para 2,434%.
Na Alemanha, Henkel desliza cerca de 3%, depois de relatos de que rival Coty havia adquirido a empresa de cuidados com cabelos Wella da Procter & Gamble, após rumores de que a Henkel tinha feito uma oferta pelo negócio no início deste mês. DAX 30 recua. A inflação alemã aumentou 0,1% em maio e 0,7% no ano, confirmando as estimativas preliminares, sinal de que o programa de compra de títulos do Banco Central Europeu podem estar começando a ter o efeito desejado. Esse foi o maior aumento anual desde outubro 2014, quando os preços aumentaram na mesma velocidade.
Na França. Air France KLM cai cerca de 4% depois que a companhia anunciou que estava saindo de várias rotas num esforço para cortar custos. CAC 40 de Paris também cai.
No Reino Unido, o FTSE 100 segue seus pares regionais também cai. Os preços ao consumidor no Reino Unido aumentou 0,1% em relação a maio do ano anterior, após queda de 0,1% em abril, pondo fim ao breve flerte da Grã-Bretanha com a deflação, a primeira em mais de 50 anos. O retorno da inflação, embora extremamente fraca, irá tranquilizar os membros do comitê de políticas econômicas no Banco de Inglaterra, pois a queda generalizada e persistente nos preços, conhecido como deflação, fere os gastos dos consumidores e torna mais difícil para os governos, empresas e famílias a pagar suas dívidas.
Entre as mineradoras, BHP Billiton cai 0,98% e Rio Tinto recua 1,30%.
AGENDA DO INVESTIDOR:
EUA:
9h30 - Housing Starts (índice mensal de construção de novas casas nos Estados Unidos) e Building Permits (índice mensal de permissão para novas construções nos Estados Unidos);
ÍNDICES MUNDIAIS - 7h10:
ÁSIA
Nikkei: -0,64%
Austrália: -0,05%
Shanghai Composite: -3,44%
Hong Kong: -1,10%
EUROPA
Frankfurt - Dax: -1,24%
London - FTSE: -0,63%
Paris CAC -1,04%
IBEX 35: -1,55%
FTSE MIB: -1,48%
COMMODITIES
BRENT: -0,16%
WTI: +0,14%
OURO: -0,26%
COBRE: -0,81%
SOJA: +0,64%
ALGODÃO: -0,19%
ÍNDICES FUTUROS
DOW: -0,54%
SP500: -0,55%
NASDAQ: -0,68%
Observação: Este material é um trabalho voluntário e gratuito, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. Atenção para o horário da disponibilização dos dados desse relatório.
Os mercados de ações na China estenderam as pesadas quedas da segunda-feira, com o índice Shanghai Composite recuando 3,44%, sua maior queda em quase 3 semanas. O índice CSI 300 das blue-chips recuou 3%, enquanto Shenzhen Composite despencou 3,6% em meio a temores de uma nova repressão aos financiamentos de margem e uma nova rodada de ofertas públicas iniciais (IPOs). Pesaram papeis de telecomunicações e empresas de infraestrutura.
Enquanto isso, Hang Seng de Hong Kong fechou 1,1% menor, para o seu nível mais baixo desde 08 de abril.
No início da sessão, a bolsa de Sydney avançou após a minuta da reunião de 2 de junho do Reserve Bank of Austrália (RBA) mostrar que o banco central reiterou a sua opinião de que a política monetária e as taxas de juros devem continuar inalteradas em um recorde de baixa de 2,0%, em linha com as expectativas dos analistas. O ASX 200 fechou com queda de 0,05%.
Destaque local para a Insurance Australia Group após Berkshire Hathaway de Warren Buffett comprar uma participação de 3,7% na seguradora por 500 milhões de dólares australianos (388.000 mil dólares). As ações da IAG saltaram 4,3%.
Entre os diversos setores, serviços públicos subiu 1%, telecomunicações adicionou 0,6% e energia caiu 1,3% depois que o preço do petróleo caiu durante a noite. Entre os maiores perdedores, as mineradoras sofreram uma queda de 5,7%. BHP Billiton perdeu 0,6%, Rio Tinto (LONDON:
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RIO) caiu 2,4% e Fortescue Metals recuou 4,92%. Newcrest Mining contrariou a tendência e subiu 1%, após o preço do ouro subir, enquanto o minério de ferro caiu durante a noite. Setor bancário avançou. Westpac e Australia and New Zeland Banking subiu 1,8 e 1%, respectivamente, enquanto Commonwealth Bank of Australia e National Australia Bank avançaram quase 1%.
Nikkei do Japão caiu 0,64%, com o iene se enfraquecendo contra o dólar após o Presidente do Banco do Japão, Haruhiko Kuroda, voltar atrás em seu comentários na semana passada quando sinalizou que seria improvável que o valor relativo do iene japonês face a outras moedas enfraquecesse ainda mais. O dólar subiu 0,12%, para ¥ 123,81, ante ¥ 123,35 da sessão anterior. Os comentários de Kuroda na semana passada estimulou o dólar a cair 1,7% em relação ao iene em questão de horas. Toyota Motor caiu 0,2% depois que os acionistas aprovaram o polêmico plano da montadora para emitir novas ações na sua reunião anual. Honda Motor estendeu as perdas e recuou 1,2%.
EUROPA: Mercados de ações europeus continuam seu movimento de baixa nesta terça-feira, enquanto as negociações entre a Grécia e seus credores europeus permanecem num impasse, aumentando temores de que o país esteja caminhando para um default ou até mesmo uma saída da zona euro.
O índice Stoxx Europe 600 cai 0,61%, a caminho para o menor fechamento desde 18 de fevereiro, Na segunda-feira, o pan-europeu caiu 1,6% depois que as negociações entre Atenas e os seus credores europeus interromperam as negociações no domingo, com os credores classificando a proposta de reforma da Grécia como "vago e repetitivo".
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O ministro das Finanças grego Yanis Varoufakis, supostamente disse que seu país não tem planos para apresentar uma nova proposta de reforma na reunião do Eurogrupo na quinta-feira, insistindo que os credores levem a sério as reformas sugeridas pela Grécia.
Após uma reunião com os principais membros do governo Grécia na segunda-feira para discutir o fracasso das negociações com os credores no fim de semana, o primeiro-ministro grego Alexis Tsipras culpou os credores pelo impasse, alegação amplamente rejeitada na Europa.
Athex Composite Index da Grécia cai 1,85%, somando-se a perda de 4,7% na segunda-feira, enquanto o rendimento dos 10 anos títulos do governo grego saltou 22 pontos base para 12,626%, enquanto os custos de financiamento para os títulos de 2 anos subiu 35 pontos base para 29,197%, de acordo com a Tradeweb, plataforma de negociação eletrônica.
Os temores também contagiam os mercados de obrigações dos chamados países periféricos da zona euro, com preocupações da precipitadas de um potencial default grego. O rendimento do bônus espanhol de 10 anos subiu 15 pontos base para 2,511% e o rendimento dos títulos italiano de 10 anos acrescentou 13 pontos base para 2,434%.
Na Alemanha, Henkel desliza cerca de 3%, depois de relatos de que rival Coty havia adquirido a empresa de cuidados com cabelos Wella da Procter & Gamble, após rumores de que a Henkel tinha feito uma oferta pelo negócio no início deste mês. DAX 30 recua. A inflação alemã aumentou 0,1% em maio e 0,7% no ano, confirmando as estimativas preliminares, sinal de que o programa de compra de títulos do Banco Central Europeu podem estar começando a ter o efeito desejado. Esse foi o maior aumento anual desde outubro 2014, quando os preços aumentaram na mesma velocidade.
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Na França. Air France KLM cai cerca de 4% depois que a companhia anunciou que estava saindo de várias rotas num esforço para cortar custos. CAC 40 de Paris também cai.
No Reino Unido, o FTSE 100 segue seus pares regionais também cai. Os preços ao consumidor no Reino Unido aumentou 0,1% em relação a maio do ano anterior, após queda de 0,1% em abril, pondo fim ao breve flerte da Grã-Bretanha com a deflação, a primeira em mais de 50 anos. O retorno da inflação, embora extremamente fraca, irá tranquilizar os membros do comitê de políticas econômicas no Banco de Inglaterra, pois a queda generalizada e persistente nos preços, conhecido como deflação, fere os gastos dos consumidores e torna mais difícil para os governos, empresas e famílias a pagar suas dívidas.
Entre as mineradoras, BHP Billiton cai 0,98% e Rio Tinto recua 1,30%.
AGENDA DO INVESTIDOR:
EUA:
9h30 - Housing Starts (índice mensal de construção de novas casas nos Estados Unidos) e Building Permits (índice mensal de permissão para novas construções nos Estados Unidos);
ÍNDICES MUNDIAIS - 7h10:
ÁSIA
Nikkei: -0,64%
Austrália: -0,05%
Shanghai Composite: -3,44%
Hong Kong: -1,10%
EUROPA
Frankfurt - Dax: -1,24%
London - FTSE: -0,63%
Paris CAC -1,04%
IBEX 35: -1,55%
FTSE MIB: -1,48%
COMMODITIES
BRENT: -0,16%
WTI: +0,14%
OURO: -0,26%
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COBRE: -0,81%
SOJA: +0,64%
ALGODÃO: -0,19%
ÍNDICES FUTUROS
DOW: -0,54%
SP500: -0,55%
NASDAQ: -0,68%
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