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Bolsas Iniciam em Alta Numa Semana Cheia de Reuniões de Bancos Centrais

Publicado 14.03.2016, 07:34
Atualizado 11.10.2023, 23:02

ÁSIA: As bolsas da Ásia fecharam em alta nesta segunda-feira, estendendo os ganhos da semana passada, quando o Banco Central Europeu (BCE) anúncio medidas de estímulos na quinta-feira, mas os bancos centrais continuam no foco dos investidores nesta semana.

O Banco do Japão (BOJ) inicia hoje sua reunião de política monetária de dois dias e o Federal Reserve dos EUA tem agendado a divulgação da ata de sua última reunião do FOMC na quarta-feira. Analistas esperam pelas projeções econômicas do FOMC do Fed, bem como as declarações de sua decisão política e pistas por onde os membros da comissão acreditam que as taxas de juros devem seguir no ano em curso e nos anos futuros. O mercado espera que o Fed mantenha a sua taxa básica de juros, o que é positivo para os mercados asiáticos. Em relação à reunião do BoJ, não se espera quaisquer ações políticas, acreditando que o BOJ provavelmente fará uma pausa por um tempo para avaliar o impacto da recente taxa de juro negativa sobre a inflação e sobre o setor bancário, mas muitos analistas estão cautelosos com a possibilidade de outro ataque de volatilidade, com aumento do ceticismo sobre o poder de fogo das autoridades financeiras globais em relação ao crescimento econômico.

O japonês Nikkei fechou em alta de 1,74%, a 17,233.75 pontos. O Banco do Japão deve revelar a sua mais recente decisão de política monetária na terça-feira após anunciar a mudança para taxas de juros negativas no final de janeiro e desde então o iene japonês tem se fortalecido para o desespero dos exportadores japoneses, pois empresas exportadoras se beneficiam de uma moeda local mais fraca, o que lhes permite intensificar a competitividade em relação aos produtores de outras nações. O iene japonês foi negociado a 113,79, quase inalterado em relação ¥ 113,81 de sexta-feira em Nova York. A maioria dos exportadores japoneses fecharam em alta. Toyota adicionou 0,98%, Nissan ganhou 1,5% e Honda subiu 0,48%.

Na China, uma moeda estável tem sido outra fonte de coragem para os investidores. O yuan subiu 0,0462% em relação ao dólar, com investidores desconsiderando os dados do final de semana mostrando lentidão na economia chinesa durante os dois primeiros meses do ano. A produção industrial cresceu 5,4% em janeiro e fevereiro comparado ao ano anterior, desacelerando de um aumento de 5,9% em dezembro. As vendas no varejo, que mede o consumo interno, aumentaram 10,2% nos primeiros dois meses, aquém das expectativas de um aumento de 10,8% do mercado. Em vez disso, os investidores compraram a fala do novo presidente do regulador de mercados, Liu Shiyu, no fim de semana durante o Congresso Nacional do Povo, quando prometeu que o governo vai continuar a apoiar o mercado com compras de ações até quando for necessário. Os investidores estão esperando indicativos de estímulos adicionais nas reuniões de quarta-feira. Mercados chineses terminaram em alta, mas ações de bancos chineses recuaram em meio a preocupações de que um novo programa de conversão de dívida em capital poderia prejudicar o setor, mas a influência das ações de propriedade manteve os mercados em alta. Shanghai Composite fechou 1,76% maior, em 2,859.88 pontos, enquanto o Shenzhen Composite avançou 3,56%. Em Hong Kong, o índice Hang Seng ganhou 1,17%.

Uma das maiores empresas de propriedade da China, China Vanke, assinou um contrato no valor de US$ 9,3 bilhões com a operadora do metrô Shenzhen Metro Group, informou a Reuters. A administração da Vanke tem lutado pelo controle da empresa com o seu maior acionista Baoneng, um conglomerado financeiro. Ações da China Vanke listadas em Hong Kong terminaram em alta de 10%.

Na Austrália, o S&P/ASX 200 fechou em alta de 0,37%, a 5.185,45 pontos, impulsionado por ganhos do setor financeiro e de energia. Entre notícias no setor de mineração, o minério de ferro recuou ligeiramente para pouco mais de US$ 57 a tonelada, abaixo dos US$ 63 durante a espetacular semana passada. Rio Tinto (LON:RIO) afirmou que vai produzir 350 milhões de toneladas em Pilbara em 2017. A Samarco, joint venture brasileira da BHP Billiton com a Vale, deve reiniciar no final de 2016, com 60% da capacidade, apesar de muitos observadores esperarem que ela seja desativada por pelo menos dois a três anos. BHP subiu 0,7% para US$ 17,74 e Rio recuou 0,2% em US$ 44,47. A mineradora exclusiva de minério de Fortescue mergulhou 2,6% para US$ 2,58.

Os preços do petróleo recuaram durante o pregão asiático, mas ações do setor de energia avançaram. Na Austrália, Santos subiu 3,37%, a Oil Search adicionou 0,14% e a japonesa Inpex ganhou 1,09%. Na China continental, Sinopec adicionou 3,29% e China Oilfield ganhou 1,98%.

EUROPA: As bolsas europeias sobem na manhã desta segunda-feira, na sequência do fechamento positivo na Ásia, com os investidores olhando para a uma série de reuniões e decisões de bancos centrais nesta semana. O Bank of Japan reportará sua decisão na terça-feira, o Comitê do Federal Reserve dos EUA divulgará a ata da última reunião na quarta-feira, o Banco da Inglaterra se reunie na quinta-feira, enquanto a Noruega e a Suíça também realizarão suas reuniões de política monetária nesta semana.

O paneuropeu Stoxx 600 opera em alta com todos os setores em território positivo. O melhor desempenho no Stoxx 600 é registrado pelo banco italiano Banca Monte dei Paschi di Siena que sobe 10%, depois que o jornal italiano La Repubblica informou que o primeiro-ministro Matteo Renzi pediu aos bancos estatais italianos Cassa Depositi e Prestiti e Intesa Sanpaolo (MI:ISP) para considerar uma potencial aquisição do banco e que ambas as opções enfrentaram obstáculos, de acordo com a Reuters. Ações do banco foram brevemente suspensas no pregão da manhã.

O pior desempenho no índice é da empresa francesa de defesa e segurança Safran (PA:SAF) que é negociado em baixa de 5,5%, depois de ter confirmado que está vendendo seu negócio Morpho Detection, e disse que estava revendo opções estratégicas para as suas atividades de identidade e segurança, informou a Reuters

O DAX alemão sobe em busca dos 10 mil pontos, apesar do partido CDU da chanceler alemã Angela Merkel sofrer grandes derrotas nas eleições regionais neste fim de semana. As perdas do partido ocorrem em meio ao aumento do apoio à AfD, partido anti-imigrante e crítico da política de refugiados de Merkel.

No Reino Unido, o FTSE ganha terreno, na sequência da alta de 1,7% na sexta-feira, com os investidores ingleses continuando a aplaudir os planos de estímulos agressivos do Banco Central Europeu. Destaque para ações de mineradoras, sacudindo os dados chineses pessimistas que mostraram uma desaceleração na produção industrial na China, um importante comprador de metais industriais e preciosos, mas o fato dos investidores estarem esperando por indicações de mais estímulos durante o Congresso Nacional do Povo, já é suficiente para apoiar os mercados em um momento em que a economia está abrandando e enfrentando um difícil desafio para bater meta de crescimento do país deste ano.

Ações das trading e produtora de commodities Glencore (LON:GLEN) disparam 5,05%, a mineradora de cobre e platina Anglo American (LON:AAL) avança 3,22%, as gigantes BHP Billiton e Rio Tinto sobem 2,03 e 1,40%, respectivamente.

Os bancos listados em Londres sobem juntamente com os seus homólogos europeus, vistos como grandes beneficiários dos movimentos de estímulo do BCE. Standard Chartered (LON:STAN) sobe 1,31% e HSBC Holdings (LON:HSBA) adiciona 0,25%, mas Royal Bank of Scotland recua 0,30%. Segundo a imprensa, o banco planeja cortar 550 postos de trabalho, uma vez que se desloca em direção a uma maior utilização de sistemas de investimento automatizados.

Entre dados econômicos, a produção industrial da zona do euro cresceu 2,1% em janeiro, ante 1,7% aguardado pelos analistas e muito melhor do que a queda de 0,5% em dezembro.

AGENDA DO INVESTIDOR:
Não está prevista a divulgação de indicadores econômicos.

ÍNDICES MUNDIAIS - 7h25:

ÁSIA
Nikkei: +1,74%
Austrália: +0,37%
Shanghai: +1,76%
Hong Kong: +1,17%

EUROPA
Frankfurt - Dax: +1,40%
London - FTSE: +0,47%
Paris CAC: +0,34%
IBEX 35: +0,65%
FTSE MIB: +0,03%

COMMODITIES
BRENT: -1,44%
WTI: -1,77%
OURO: -0,01%
COBRE: +0,25%
SOJA: -0,39%
ALGODÃO +0,38%
MILHO +0,48%

ÍNDICES FUTUROS
Dow: -0,09%
SP500: -0,12%
NASDAQ: -0,06%

HORÁRIO DE VERÃO EUA: Os Estados Unidos entram no horário de verão no dia 13 de março, quando os relógios serão adiantados em 1h. Com isso, Brasília passará a ficar 1h à frente de Nova York e as bolsas em Wall Street passarão a abrir às 10h30 (de Brasília) e fechar às 17h (de Brasília).

Observação: Este material é um trabalho voluntário e gratuito, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atenção para o horário da disponibilização dos dados desse relatório.

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