Com a retração de vendedores e os aumentos no mercado internacional, os preços do arábica subiram nos últimos dias. Nessa terça-feira, 4, o Indicador CEPEA/ESALQ do arábica tipo 6 bebida dura para melhor, posto na capital paulista, fechou a R$ R$ 445,81/saca de 60 kg, alta de 0,97% em relação à terça passada, 27. Conforme colaboradores do Cepea, o ritmo de negócios da variedade está lento, já que poucos vendedores estão presentes no mercado. Quanto ao robusta, poucos vendedores estão ativos, disponibilizando lotes no mercado. Além disso, muitos produtores têm se concentrado na entrega de contratos, fazendo com que a oferta ainda não seja tão abundante. Nessa terça-feira, 4, o Indicador CEPEA/ESALQ do robusta tipo 6, peneira 13 acima fechou a R$ 415,45/saca de 60 kg, elevação de 3,18% em relação ao dia 27.
ARROZ: PRODUTOR RECUADO E INDÚSTRIA ATIVA IMPULSIONAM PREÇO DO CASCA EM JUNHO
As cotações do arroz em casca registraram alta no Rio Grande do Sul em junho, refletindo o recuo de orizicultores e o maior interesse de indústrias em repor seus estoques, especialmente na segunda quinzena do mês. Segundo pesquisadores do Cepea, produtores preferiram negociar outros produtos no período, como a soja. Do lado comprador, houve maior demanda de indústrias pelo casca armazenado nas propriedades rurais, principalmente na segunda metade do mês – já que, na primeira quinzena, chuvas frequentes dificultaram o carregamento do casca nas propriedades com maior dificuldade de acesso. De 31 de maio a 30 de junho, o Indicador ESALQ/SENAR-RS, 58% grãos inteiros subiu 2,9%, fechando a R$ 40,49/sc de 50 kg no dia 30.
ALGODÃO: ENTRADA DA SAFRA 2016/17 NO SPOT PRESSIONA VALORES EM JUNHO
Os preços do algodão em pluma recuaram com força no mercado brasileiro em junho, especialmente na segunda quinzena, quando houve redução de lotes da safra 2015/16 e aumento na disponibilidade da safra 2016/17. No entanto, com boa parte das indústrias retraída, trabalhando com a pluma contratada anteriormente e/ou de estoque, a liquidez seguiu baixa. Além disso, expectativas de novas quedas nos preços com o avanço da colheita 2016/17 e a baixa qualidade da pluma disponível (proveniente da temporada 2015/16) afastaram compradores do mercado. Do lado vendedor, conforme pesquisadores do Cepea, cotonicultores estiveram firmes nos valores pedidos. Em junho, o Indicador CEPEA/ESALQ com pagamento em 8 dias recuou 4,24%, fechando a R$ 2,6607/lp na sexta-feira, 30.
ALFACE: COM OFERTA REDUZIDA, PREÇOS SOBEM EM SP
A oferta de alface continua reduzida em Ibiúna e Mogi das Cruzes (SP), reflexo do atraso no ciclo de desenvolvimento da folhosa devido às chuvas em boa parte do mês de junho. Além disso, as alfaces estão menores e, segundo colaboradores do Hortifruti/Cepea, parte das americanas apresenta problemas de formação, por conta das temperaturas mais baixas. Nesse cenário, os preços subiram. Em Mogi das Cruzes, a alface crespa se valorizou 16,09% na comparação entre a semana de 26 a 30 de junho e a anterior, com média de R$ 23,33/cx com 20 unidades no encerramento de junho. Em Ibiúna, a americana teve média de R$ 15,67, alta de 3,75% na mesma comparação.