Os preços do café permaneceram praticamente estáveis nesta semana no mercado internacional, freando a sequência de quedas e registrando leve recuperação. O enfraquecimento do dólar serviu de apoio para o movimento, à medida que houve sinalização de que o conflito comercial entre Estados Unidos e China não deve se intensificar no curto prazo e de que as tarifas aplicadas foram menores do que se esperava.
Na Bolsa de Nova York, o contrato "C" com vencimento em dezembro de 2018 encerrou a sessão de ontem a US$ 0,9975 por libra-peso, com ganho modesto de 5 pontos em relação à semana antecedente. Na ICE Europe, o vencimento novembro do café robusta subiu US$ 19, ficando cotado a US$ 1.508 por tonelada.
Em relação ao clima, a Somar Meteorologia informa que vem favorecendo a formação de floradas no cinturão produtor brasileiro. As chuvas devem permanecer, hoje, na Região Sudeste, havendo risco de temporais na metade norte de São Paulo, sul de Minas Gerais e no oeste do Rio de Janeiro.
A instituição menciona, ainda, que o tempo ficará seco entre o norte do Paraná e a Região Sudeste no fim de semana. No sábado, começa a primavera no Hemisfério Sul e a estação deve ser de precipitações acima da média na Região Sul e dentro da média, mas mal distribuída, no Sudeste.
No Brasil, os preços do café arábica voltaram a subir ontem, acompanhando o cenário internacional, o que gerou alguns negócios. Contudo, com a queda do dólar, a maioria dos agentes segue afastada do mercado, mantendo a liquidez baixa, mesmo cenário identificado para o conilon.
Os indicadores calculados pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) para as variedades arábica e robusta foram cotados a R$ 422,28/saca e a R$ 322,29/saca, com variações de -0,5% e 1%, respectivamente.