Bovespa acumula ganho de 0,60% na semana
Dólar fecha abaixo de R$ 2
Lucro da Petrobras fica acima da previsão de analistas
Consórcio com CCR e Invepar vence licitação para VLT
Fundos ampliam participação na OGX
Lucro da Alpargatas avança 13% no 4º trimestre
FECHAMENTO ANTERIOR (10/05/2013)
A Bolsa brasileira teve forte queda na sexta-feira. Segundo o analista Yuri Pereira, da Ágora Corretora, “O Índice Bovespa voltou a mostrar um pregão de liquidez mais fraca, confirmando o sinal de topo e agora marcando uma nova resistência em 55.540 pontos, que é a partir de onde começar a mostrar uma leve melhora, mas ainda longe de compras mais pesadas já que teria ainda muitas resistências no meio do caminho, como sua média móvel exponencial de 50 pregões.
O suporte está distante, ficando apenas em 52.390/52.200 pontos, que é a partir de onde chamaria vendas bem pesadas de médio prazo em busca dos 47.800 pontos. O Adx está sem uma tendência clara, precisando de uma nova sequência direcional para que o indicador ajude uma tendência a se estabelecer.
BOVESPA ACUMULA GANHO DE 0,60% NA SEMANA
A Bolsa teve um pregão de forte queda nesta sexta-feira, pressionada pelo clima negativo no exterior após números fracos do PIB dos EUA. Mesmo assim, a semana encerrou no azul, quebrando uma sequência de três semanas seguidas de baixas. A realização de sexta foi puxada pelas ações da Vale, Usiminas e também por bancos e empresas de papel e celulose.
Entre as altas, OGX registrou sua maior alta semanal da história, de 34,5%, puxada por compras de fundos, que precisam ajustar suas carteiras à nova composição do índice, que entrará em vigor no dia 6 de maio e a expectativa de que parte da companhia seja vendida. Petrobras fechou no azul, com investidores de olho no balanço do primeiro trimestre. Com a queda, a bolsa brasileira encerra a semana em leve alta de 0,60%, mas ainda acumula perdas de 3,73% em abril e de 11% no ano.
DÓLAR FECHA ABAIXO DE R$ 2
O dólar comercial caiu e voltou a fechar abaixo de R$ 2 pela primeira vez desde o último dia 17, acompanhando a tendência de queda da moeda americana registrada no exterior. A baixa também reflete a retomada nas apostas do mercado num aperto monetário mais intenso pelo Banco Central após declarações de integrantes da autarquia indicando que o uso da Selic para conter preços pode ser intensificado.
A expectativa de aumentos no fluxo de capitais para o país, decorrente de captações externas e vendas de ações de empresas brasileiras também continuou ajudando a puxar o dólar para baixo. Depois de captações como as da OAS e da Andrade Gutierrez, que levantaram US$ 1 bilhão em conjunto, e da Ecovias, que colocou R$ 800 milhões em títulos, ontem a BB Seguridade e o Smiles levantaram, respectivamente, R$ 11,475 bilhões e R$ 1,13 bilhão, com seus IPOs. Pelas contas do mercado, estrangeiros responderam por 40% dessas operações.
LUCRO DA PETROBRAS FICA ACIMA DA PREVISÃO
O lucro líquido da Petrobras no primeiro trimestre de 2013 ficou 17,45% acima das estimativas dos analistas consultados pelo Broadcast, serviço de informações em tempo real da Agência Estado.As projeções indicavam lucro trimestral de R$ 6,55 bilhões, ante os R$ 7,693 bilhões reportados. As estimativas foram baseadas na projeção de quatro instituições financeiras (Bradesco Corretora, Citi, JPMorgan e UBS).
O Broadcast considera que o resultado está em linha com as previsões quando a diferença, para cima ou para baixo, é de até 5%. O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) trimestral ajustado totalizou R$ 16,231 bilhões, 26,21% acima da média das projeções dos analistas, que indicava R$ 12,86 bilhões.
A receita líquida do trimestre, de R$ 72,535 bilhões, ficou em linha com as estimativas, que sinalizavam R$ 71,66 bilhões para o período. A variação entre os números ficou em 1,22%.