Enquanto alguns ainda discutem se investir no exterior é “preciso” ou “exagero”, o Brasil responde com uma sequência de recados bem diretos. Fim da isenção nos papéis incentivados. Propostas de alíquota única. Apetite tributário sem cerimônia. Nenhuma redução nos gastos públicos. Só aumento.
Se você ainda está esperando estabilidade para decidir… sinto dizer: estabilidade, por aqui, é artigo de luxo.
Trabalho com planejamento financeiro há mais de 15 anos. Já acompanhei crises, viradas políticas, mudanças bruscas de juros e câmbio. Mas faz tempo que não vejo o investidor brasileiro tão encurralado. O sistema, que deveria premiar quem se organiza, faz o oposto: pune o planejamento e transfere a culpa por seu próprio descontrole para quem tenta construir patrimônio.
Isso não é modismo. Não é alarmismo. É só bom senso.
Diversificar internacionalmente virou necessidade.
1. Blindagem contra o risco Brasil
Concentrar 100% dos seus investimentos num país que muda regra no meio do jogo – e que escolhe o assistencialismo populista em vez de responsabilidade fiscal – é pedir pra perder.
2. Proteção cambial
A moeda nacional pode até dar um show num trimestre ou outro. Mas basta uma canetada mal colocada e lá se vai o real – e, com ele, boa parte do poder de compra do seu patrimônio.
3. Acesso ao que há de melhor no mundo
Se você quer ser sócio de empresas sérias, que inovam, crescem e não dependem da vontade de Brasília… vai precisar olhar além das nossas fronteiras.
4. Risco mais inteligente, retorno mais coerente
Lá fora, o risco não é menor – é mais claro. E isso faz toda a diferença quando você quer proteger e multiplicar seu dinheiro de forma consistente.
E quem acha que “não é pra mim”?
Eu entendo. Muita gente ainda pensa que investir fora exige milhões ou um escritório cheio de advogados. Isso era verdade… há uns 10, 15 anos. Hoje, com poucos cliques e orientação certa, dá pra começar com muito menos do que você imagina.
O maior risco? Esperar demais. Esperar a nova regra. Esperar o dólar cair. Esperar o governo “se organizar”. A gente sabe onde isso costuma dar.
O Brasil segue sendo um bom país pra viver. Mas depender só dele pra fazer seu dinheiro render… é pedir demais da sorte.
Diversificar não é luxo. É defesa. E, no cenário atual, é quase uma obrigação de quem não quer ser feito de bobo num sistema que, claramente, não joga a nosso favor.