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Calmaria e Alívio Para o Real

Publicado 15.07.2021, 07:53
Atualizado 11.10.2023, 23:02

A calmaria se deve em grande parte a reforma tributária mais branda e a fala do presidente do Federal Reserve (Fed) que sinaliza que ainda vai demorar em mudar a política de juros nos EUA.

Por aqui, atenção deve se voltar, ainda que não seja no curtíssimo prazo, no risco fiscal com a perda de arrecadação que as mudanças da reforma tributária podem trazer para a recuperação econômica do país. Novo texto corta em R$ 30 bilhões a arrecadação e reduz imposto sobre empresas e mantém a isenção de fundos imobiliários. Para cortar IR, 20 mil empresas perdem subsídios. Com o novo texto, quem se beneficia é o capital produtivo e taxa o capital especulativo e a camada mais rica da população. A redução do IRPJ agradou a Febraban. Já o PIS/COFINS ficará mesmo para agosto.

A fala do ministro da Economia Paulo Guedes não “caiu” muito bem para o empresariado, mas não chegou a impactar no dólar. Ele disse em live organizada pelo valor econômico que não quer tributar empresas, mas sim os proprietários ricos que tiram dinheiro delas, e garantiu que o pacote de mudanças tributárias não aumenta a carga de impostos.

Câmara aprovou barreira ao supersalário no funcionalismo incluindo magistrados e militares. Isso foi feito para tentar “fechar as contas” e buscar mais receita para aguentar a perda de arrecadação com as mudanças da reforma.

Senado decidiu prorrogar a CPI e com isso segue desgaste para o governo. Atenção as tensões políticas, pois isso faz o dólar subir. Vocês viram na semana passada. Dólar é porto seguro em momento de risco no Brasil.

Ontem saiu o IBC-BR, o Índice de Atividade Econômica do Banco Central, considerado prévia do Produto Interno Bruto (PIB) da autoridade monetária, e teve queda de 0,43% em maio de 2021 na comparação com abril, segundo dados do BC. Na comparação com maio de 2020, a alta foi de 14,21%.

Secretaria de política econômica divulgou ontem o boletim macro fiscal e novas projeções econômicas. Em meio ao avanço da vacinação e a sinais de recuperação da atividade econômica, a equipe econômica do governo federal melhorou a projeção para o desempenho do Produto Interno Bruto (PIB) em 2021. A expectativa de crescimento econômico passou de 3,5%, prevista em maio deste ano, para 5,3%.

A bolsa surfa na onda do acordo para reforma do imposto de renda, que ainda pode ser votada esta semana.

A produção industrial da zona do euro teve queda de 1% em maio frente aos números de abril. Na comparação anual, a produção industrial do bloco deu um salto de 20,5% em maio, em função de uma fraca base de comparação, influenciada pelos efeitos da pandemia de covid-19. A projeção do mercado, porém, era de ganho ainda mais robusto, de 22,4%.

O índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês) dos Estados Unidos subiu 1% em junho comparado a maio. O resultado veio bem acima da expectativa de analistas, que previam aumento de 0,6%. Já o núcleo do PPI, que exclui os voláteis preços de alimentos e energia, também avançou 1% na comparação mensal de junho. Neste caso, a projeção era de acréscimo de 0,5%. Na comparação anual, o PPI teve alta de 7,3% em junho, a maior desde que o indicador começou a ser calculado, em novembro de 2010, enquanto o núcleo do índice avançou 5,5%, também a maior variação na série histórica iniciada em agosto de 2014.

De importante também seria a fala de Jerome Powell na Câmara, mas o presidente do Fed. disse novamente que a inflação, que tem aumentado à medida que a recuperação se fortalece, "provavelmente permanecerá elevada nos próximos meses" antes de "moderar". Ao mesmo tempo, Powell não sinalizou nenhuma mudança iminente nas políticas de taxas de juros ultra baixas do Fed. e reiterou sua visão de longa data de que as leituras de alta inflação nos últimos meses foram impulsionadas em grande parte por fatores temporários, notadamente escassez de oferta e aumento da demanda do consumidor devido à pandemia. O que acalmou o mercado sobre especulações de adiantamento no tapering. Havia expectativas de que nesta fala poderia ter um adiantamento na retirada dos estímulos da economia americana porque os dados de inflação por lá vieram bem acima do esperado.

Saiu também ontem o fluxo cambial estrangeiro que no ano até 9 de julho ficou positivo em US$ 16,148 bilhões. Depois de encerrar junho com entradas líquidas de US$ 4, 449 bilhões, o país registrou fluxo cambial positivo de US$ 808 milhões em julho até o dia 9.

Já o Livro Bege com o resumo das condições econômicas que fundamentarão a próxima reunião do Fed. mostrou um crescimento da economia americana robusto a moderado, o Livro Bege, que é publicado duas semanas antes de sua próxima reunião de política monetária, observa "um crescimento acima da média" nos setores de transporte, turismo, indústria manufatureira e serviços não financeiros. Algumas regiões, como São Francisco e Dallas, indicam pressões inflacionárias. Em vários distritos dos EUA firmas esperam que a dificuldade de contratação de mão de obra se estenda por mais algum tempo.

Tivemos mais um dia de grande volatilidade, apesar de que dólar mais alto mesmo só na abertura dos negócios em R$ 5,1571 e foi caindo, chegando à mínima de R$ 5,0677 e operando durante o dia na faixa de R$ 5,08. Agora quando não tem outro fundamento para o câmbio vamos de Selic mesmo, e seu ciclo de altas o que fundamenta o fluxo de capital para cá e atrai o investidor que compara taxa de juros para o carry trade.

Se a política deixar, real segue apreciado entre momentos de realizações de posições.

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