SOJA: Atenções se voltam ao clima e ao aparecimento de doenças
As atenções de sojicultores brasileiros seguem voltadas ao clima e aos aparecimentos de pragas e doenças. As chuvas têm beneficiado o avanço do cultivo nas diferentes regiões produtoras, mas também já tem resultado em aparecimento de doenças.
Em São Paulo, especificamente na praça de Sorocabana, o semeio já está na reta final, enquanto na Mogiana produtores passam dos 50% do total da área a ser cultivada. No Paraná, chuvas frequentes e o tempo encoberto têm resultado em desenvolvimento das doenças. No Rio Grande do Sul e em Santa Catarina, o excesso de umidade tem impedido os trabalhos de preparação do solo e semeadura. Em Mato Grosso, o Imea indica que já foi semeado cerca de 61% da área de soja, ante 67% há um ano. Alguns produtores do norte do estado já estão atentos ao ataque de lagartas. Em Mato Grosso do Sul, a baixa umidade fez com que alguns produtores interrompessem os trabalhos, à espera de chuva – as precipitações verificadas no início da semana passada ainda não foram suficientes. Em Goiás, especificamente na região de Rio Verde, as chuvas ainda são irregulares, mas o semeio já passa de 50% do total da área destinada à cultura de soja. Em Minas Gerais, o cultivou está atrasado, devido ao solo seco.
MILHO: Exportações seguem aquecidas e preços, firmes
Após as exportações atingirem novo recorde em outubro, os embarques seguiram aquecidos no início de novembro e sustentando as cotações do grão no mercado brasileiro.
Na sexta-feira, 13, o Indicador ESALQ/BM&FBovespa (região de Campinas-SP) fechou a R$ 33,82/saca de 60 kg, ligeira alta de 0,15% frente ao da sexta anterior.
Com preços de exportação atrativos aos vendedores nacionais, produtores seguem adiantando a comercialização do cereal. Em divulgação feita na terça-feira, dia 10, a Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) ajustou para cima as estimativas das exportações brasileiras da atual temporada para 29,69 milhões de toneladas, recorde.
MANDIOCA: Oferta diminui e preço segue em alta
Com o clima mais firme, alguns produtores voltaram a colher na última semana, mas a quantidade de raízes ofertadas às indústrias ainda ficou abaixo das expectativas de agentes.
Na maioria das regiões, quase não há mais mandioca de segundo ciclo disponível para a colheita. Com isso, houve, inclusive, disputa por mandioca entre fecularias e farinheiras. Nesse cenário, os preços da raiz subiram na maioria das regiões acompanhadas pelo Cepea.