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Commodities nesta Semana: Petróleo e Ouro em Dança Delicada Antes do Fed

Publicado 26.07.2021, 09:41
Atualizado 02.09.2020, 03:05

Publicado originalmente em inglês em 26/07/2021

Em semana de reunião do Fed, tudo vale em relação ao mercado de commodities, ações, câmbio e treasuries. Mas, ao final, o impacto do Federal Reserve no ouro, petróleo e outros mercados de recursos naturais não deve ser muito diferente do que vimos nos últimos meses, se a leitura das ações do banco central estiver correta.

Petróleo diário

A semana deve ser agitada para os mercados, por causa da reunião de política monetária do Fed, além da coletiva de imprensa do presidente da instituição, Jerome Powell, na quarta-feira.

Além do banco central americano, na quinta-feira, os investidores terão os números preliminares do (PIB) no segundo trimestre, que deve mostrar o pico da recuperação pós-pandemia.

Na sexta-feira, a zona do euro divulgará uma série de dados, com destaque para inflação, PIB e desemprego.

O ouro futuro estava em alta no pregão de Cingapura desta segunda, subindo 0,4%, acima de US$1808 por onça, com os investidores se preparando para a reunião de dois dias do Fed a partir de terça-feira.


Ouro diário

Os investidores do ouro, roendo as unhas na região de US$1800, viram sua primeira semana de prejuízo em cinco, já que o metal amarelo continuou desconectado das expectativas de inflação estável nos Estados Unidos.

No petróleo futuro, o barril americano de West Texas Intermediate e o britânico Brent caíam cerca de 1% cada.

O petróleo conseguiu fechar a semana passada em alta, após o pior tombo em 16 meses, deixando alguns investidores preocupados.

Analistas disseram que a alta do petróleo dependente dos números de consumo de gasolina nos EUA, que não pode cair tanto a ponto de deixar as notícias de aumento de casos de Covid-19 usurpar a narrativa de demanda petrolífera.

O todo-poderoso Comitê Federal de Mercado Aberto não deve fazer qualquer alteração na política monetária do Fed em julho, embora se espere que ele forneça mais detalhes sobre as discussões de remoção de estímulo a partir de junho.

“Claro conflito” em relação ao que o Fed dirá sobre remoção de estímulo

Chris Zaccarelli, diretor-geral de investimento da Aliança de Consultores Independentes, em Charlotte, Carolina do Norte, disse que sem dúvida havia um mal-estar em relação ao que o banco central americano poderia dizer sobre o tapering, ou redução de estímulo.

“Existe um claro conflito no mercado”, disse Zaccarelli à Reuters.

“Há uma forte divergência de opiniões sobre o futuro, se ele será claro ou se haverá nuvens no horizonte”.

A declaração de política do Fed será escrutinada em busca de qualquer menção sobre uma previsão de tapering em seu programa de aquisições, embora Powell tenha deixado claro, em seu recente depoimento ao congresso americano, que a economia ainda precisa de todo o suporte da instituição.

Em junho, os formuladores da política monetária debateram quando deveriam iniciar a redução das compras de US$120 bilhões de títulos públicos e com garantia hipotecária.

Powell pode indicar que, embora a discussão sobre o tapering tenha começado, ainda há bastante tempo até que as autoridades cheguem a uma conclusão de quando isso efetivamente acontecerá. A expectativa é que os membros do comitê ressaltem o risco da rápida disseminação da variante Delta, que pode afetar a recuperação econômica para alguns investidores.

A maioria dos analistas espera que o Fed dê indicações claras de seus planos para remover o programa de flexibilização quantitativa em sua conferência anual em Jackson Hole, Wyoming, no fim de agosto, antes de um anúncio formal de tapering no fim do ano.

Leva de dados dará mais indicações

Além da reunião do Fed, os investidores terão uma atualização sobre a força da economia americana com o conjunto de dados oficiais previsto para este fim de mês.

Na segunda-feira teremos dados de vendas de imóveis residenciais novos, que devem atingir máximas recordes, além de pedidos de bens duráveis e confiança do consumidor na terça-feira.

O destaque será na quinta, com a prévia do PIB do 2º tri e, embora as expectativas tenham sido ajustadas nas últimas semanas, o crescimento ainda deve ser forte, a 8,6% em bases anualizadas. Isso deve marcar a recuperação de todas as perdas causadas pela pandemia.

Os números de renda e gastos pessoais sairão na sexta, incluindo a medida preferida do Fed para a inflação, o índice de gastos com consumo pessoal.

Na zona do euro, o PIB do 2º tri sairá na sexta-feira, dando aos investidores uma ideia da força da recuperação econômica do bloco em relação ao repique recessivo, diante da aceleração das vacinações

Enquanto isso, os dados de inflação previstos para o mesmo dia devem mostrar que a inflação atingiu a meta de 2% do Banco Central Europeu. O BCE disse que permitirá que a inflação exceda temporariamente sua meta quando for necessário manter um “persistente e forçoso suporte monetário”.

Na última quinta-feira, a presidente do BCE, Christine Lagarde, disse que uma nova onda de pandemia de coronavírus poderia colocar em risco a recuperação econômica da zona do euro após o banco indicar um período ainda maior de suporte monetário em sua última reunião de política.

Aviso de isenção: Barani Krishnan utiliza diversas visões além da sua para oferecer aos leitores uma variedade de análises sobre os mercados. A bem da neutralidade, ele apresenta visões e variáveis de mercado contrárias. O analista não possui posições nos ativos e commodities sobre os quais escreve.

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