Por Rodrigo de Mundo
Após alta nos preços do boi gordo ontem, o mercado trabalhou estável nesta quarta-feira. Os compradores relataram baixa no volume de vendas de carne, o que os desincentivou a apresentarem ofertas mais firmes.
Com isso, a cotação de todas as categorias não mudou.
As escalas de abate atendem, em média, a seis dias.
Regiões do Triângulo e de Belo Horizonte, MG
No Triângulo Mineiro, há pouca oferta de fêmeas e, com isso, a arroba da vaca subiu R$3,00.
Para as demais categorias, os preços ficaram estáveis.
As escalas de abate estão, em média, para seis dias.
Na região de Belo Horizonte, a mesma conjuntura foi observada. Os vendedores encontram-se menos ativos e a oferta de boiadas diminuta e, com isso, a arroba do boi e vaca gordos subiu R$5,00.
As escalas de abate atendem, em média, cinco dias.
Região de Três Lagoas, MS
A oferta de boiadas seguiu reduzida. Por outro lado, compradores relataram vendas de carnes fracas.
Dessa forma, formou-se um cenário de estabilidade nos preços.
As escalas de abate estão, em média, para cinco dias úteis.
Chuva e calor marcam janeiro no Brasil
A umidade seguirá predominante no país nos próximos 15 dias, com chuvas constantes no Centro-Oeste e aumento das precipitações no Sudeste. O Nordeste também será beneficiado por bons volumes de chuva, especialmente na região do Matopiba. Para janeiro, o Rio Grande do Sul deve registrar tempo quente e seco. No entanto, produtores do Mato Grosso e Goiás enfrentam desafios devido à continuidade das chuvas e à falta de luminosidade, o que tem afetado negativamente o desempenho final das lavouras de soja.
Região Norte
Na região, volumes de chuva devem ser registrados ao longo de janeiro, com exceção de Roraima, onde os índices serão menores. A maior parte da área pode acumular mais de 300mm ao longo do mês. No Amazonas, o oeste do estado terá as chuvas mais volumosas, embora todas as demais áreas também recebam bons acumulados, com algumas regiões superando a média histórica. No Acre e em Rondônia, os volumes ficarão próximos à média, sem grandes desvios. Já no Pará, as chuvas serão mais intensas no nordeste do estado, enquanto o sudeste paraense terá anomalias negativas. As temperaturas serão elevadas em toda a região, acima da média histórica.
Região Nordeste
Grande parte da região deve apresentar anomalias positivas de precipitação. No oeste da Bahia, a chuva tende a aumentar, com volumes acima da média no litoral, embora pausas ao longo do mês sejam esperadas, acompanhadas por períodos de calor intenso.
Na costa, as chuvas ganham força gradualmente entre o Maranhão e o Ceará, com o norte do Maranhão registrando volumes abaixo da média. Já na faixa leste do Nordeste, as chuvas serão mais pontuais e passageiras, contudo, a precipitação será acima da média. O calor se intensifica da Bahia até o Piauí.
No Matopiba, a chuva apresenta uma regularização gradual. No Tocantins, os acumulados serão mais elevados e frequentes. No Maranhão, as áreas pertencentes ao Matopiba devem registrar volumes acima da média, enquanto no Piauí e na Bahia os totais pluviométricos devem permanecer dentro da média esperada.
Região Centro-Oeste
A região deve registrar bons volumes de chuva ao longo de janeiro, com acumulados que podem ultrapassar 350mm. No Mato Grosso do Sul, as precipitações serão mais irregulares.
Em Mato Grosso, a atuação de corredores de umidade trará chuvas intensas, acompanhadas por calor e alta umidade.
Goiás e Distrito Federal terão chuvas quase que diárias, volumes altos, muita nebulosidade e tempo abafado.
Em toda a região são esperadas anomalias nas temperaturas.
Região Sudeste
São Paulo e Rio de Janeiro terão acumulados expressivos de chuva, com volumes acima da média histórica, sendo São Paulo o estado mais favorecido.
Minas Gerais registrará bons volumes, mas em menor proporção. No entanto, o norte de Minas e o Espírito Santo devem apresentar acumulados inferiores à média histórica.
As temperaturas na região estarão acima da média, mas serão mais amenas em relação a outras áreas do país. Ainda assim, o norte de Minas Gerais deve registrar as temperaturas mais altas da região.
Região Sul
A região terá menores volumes de chuva e um clima mais seco ao longo de janeiro, algo típico para esta época do ano. No entanto, o Paraná será uma exceção, com previsão de anomalias positivas de precipitação durante o mês.
Figura 1.
Mapa de precipitação total prevista para janeiro (mm).
Fonte: INMET
Figura 2.
Mapa de anomalias de precipitação prevista para janeiro (mm).
Fonte: INMET
Figura 3.
Mapa de temperatura média prevista para janeiro (°C).
Fonte: INMET
Figura 4.
Mapa de anomalias de temperatura prevista para janeiro (°C).
Fonte: INMET
Figura 5.
Mapa de precipitação total prevista para o período de 8/1/25 a 14/1/25 (mm).
Fonte: NOAA (National Oceanic and Atmospheric Administration)
Figura 6.
Mapa de anomalia de precipitação prevista para o período de 8/1/25 a 14/1/25 (mm).
Fonte: NOAA (National Oceanic and Atmospheric Administration)
Figura 7.
Mapa de precipitação total prevista para o período de 15/1/25 a 21/1/25 (mm).
Fonte: NOAA (National Oceanic and Atmospheric Administration)
Figura 8.
Mapa de anomalia de precipitação prevista para o período de 15/1/25 a 21/1/25 (mm).
Fonte: NOAA (National Oceanic and Atmospheric Administration)