Muitos jovens operadores de hoje não passaram pela Crise Financeira Asiática de 1997.
O mundo, principalmente o mundo emergente, aí incluso o Brasil, já experimentara turbulências por conta da Crise do México em 1994.
A Consequência mais concreta derramou-se sobre as moedas dos países emergentes que foram atacadas "por inúmeros lados".
Passado um período de relativa calma, o mundo volta a assistir em 1997 uma nova Crise; essa muito mais forte, pois atingia, num efeito dominó, praticamente todas as nações asiáticas, embora o início de tudo fora a desvalorização do Bath, moeda da Tailândia em julho de 1997.
Daí, se sucederam outras desvalorizações de outras moedas de nações asiáticas; Malásia, Filipinas e Indonésia, entre outras.
O suficiente para aqueles paises que não "pretendiam" desvalorizar suas moedas, serem "atacados".
O Brasil volta novamente pro "olho do furacão" e assiste um ataque espeulativo contra sua moeda, o "REAL", que acabara de nascer 3 anos antes.
Graças a puxada forte das taxas de juros e a competência da equipe do Banco Central do Brasil, já com Gustavo Franco à frente, o Brasil particularmente consegue "sobreviver" e não desvaloriza o Real.
No entanto, depois da moratoria da Rússia em 1998, o Brasil não resiste e acaba por desvalorizá-lo
Por outro lado, o que é necessário aqui é rever e refletir sobre o quanto um movimento aparentemente "frugal" , cujo epicentro não vem das economias "desenvolvidas", é capaz de provocar "em ondas" por toda a "malha" do sistema financeiro mundial.
Abaixo, destaco os comportamentos de várias moedas asiáticas durante a CRISE FINANCEIRA DE 1997, assim como o desempenho dos mercados de ações da REGIÃO.
Vejam que todas as moedas sofreram,,,,
Todos os mercados de ações sofreram....
O terceiro gráfico mostra o comportamento do BOVESPA no período de 1997 em paralelo com o Dow Jones e o SENSEX da Índia (Bovespa em azul, Sensex em Verde e Dow Jones em preto)
Fonte: FMI e Bloomberg